tag:blogger.com,1999:blog-75032785709885912732024-03-12T23:20:54.480-03:00"Diversões e artes"ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.comBlogger249125tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-11219313767193539062013-05-27T12:47:00.001-03:002013-05-27T12:47:16.539-03:00NOVO BLOG<b>AMIGOS, </b><br />
<b><br /></b>
<b>FORAM 6 ANOS DE <span style="color: purple;">"DICAS DO ZECA"</span> E COMO DIZ AQUELE VELHO CLICHÊ <i>"O CICLO SE FECHOU"</i>, MAS VOLTO EM BREVE COM NOVO BLOG EM NOVO ENDEREÇO. </b><br />
<b>PS: ANTES DE <span style="background-color: white; color: purple;">JULHO</span> PASSO AQUI AVISANDO LOCAL DA NOVA CASA.</b><br />
<b><br /></b>
<b>ABRAÇO A TODOS. </b><br />
<b><br /></b>
<b><i><span style="color: blue;">ZECA.</span></i></b><br />
ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-85731359159374317972012-06-05T11:14:00.001-03:002012-06-05T11:20:42.379-03:00Nem Para Roqueiros<h3>
</h3>
<h3>
<span style="color: black;">Eu podia estar
roubando, me prostituindo, consumindo tóqssico, mas em vez disso fui, neste
domingo, ver o último dia da <em>“Let’s Rock: A Exposição”</em> lá no Ibira. Acontece
que nem roqueiro eu sou. É verdade, não tenho fissura por esse gênero musical.
Tem gente que duvida, ironiza e faz troça dessa minha afirmação. Já disse aqui
que meu respeito aos Beatles é exclusivamente por conta dos amigos
beatlemaníacos, tão somente. Para mim, Elvis, Lennon & McCartney, Mick
Jagger, Bob Dylan, não são maiores (ou melhores) que Luiz Gonzaga, Noel Rosa,
Cartola, Jackson do Pandeiro, João do Vale, Chico e Caetano. Uma coisa que me
deixa fulo é dizer que somente guitarristas roqueiros são os tais: se pegarmos
qualquer lista dos 10 grandes da história estarão lá, Eric Clapton, Jimi
Hendrix, Jimmy Page, Keith Richards, Carlos Santana, entre outros. É claro que
esses são bons pra caraleo, mas como ficam os jazzistas Stanley Jordan, Pat
Metheny, Charlie Christian, Wes Montgomery?
E o que dizer dos músicos Paco de Lucia e Tião Carreiro? Deixa pra lá! Este assunto sempre dá pano pra
manga. Eita!<o:p></o:p></span></h3>
<h3>
<span style="color: black;">
Voltando. Na minha nada
importante opinião, a exposição de Rock tava xinfrim, sem graça (não por culpa
da minha pouca disposição ao gênero). Fora alguns containers cronológicos
contando a história sonora do Rock, o resto era amostragem de “capas de disco”-
no segundo andar da “Oca”, local da
exposição, botaram várias caixas vazadas de aglomerado cercado por grades de
arame com pouquíssimas informações sobre os astros e personalidades do estilo,
no entanto rechearam essas caixas de capas de LPs. Como todas as variedades de
expressão artística, e em toda a atividade humana, há sempre o lado B: as
fofocas, intrigas, malogros, conspirações, etecétera e tal... Porém, lamentavelmente,
esses “detalhes” não foram sequer mencionados. Se um roqueiro mirim quisesse
agregar novas informações sobre seus ídolos ou bandas prediletas sairia
frustrado da Oca. Não havia curiosidades sobre canções, discos históricos ou
grandes concertos de Rock. Nadica. <o:p></o:p></span></h3>
<h3>
<span style="color: black;">
Como em outras
exposições em terras brasilis, nossos cartolas da cultura, acertadamente,
convidam curadores especialistas no assunto a ser retratado, se esquecendo
porém de contratar um “museólogo” para a coordenar exibições e mostras,
planejar e organizar fisicamente, com técnicas eficientes para apresentar de
forma clara, informativa e atraente o acervo cultural ao público. Enfim. Eu
queria que alguém me explicasse por que cargas d’água pularam a década de 60
naquela linha do tempo do Rock, logo na entrada da exposição. Imagine você ali
acompanhando os acontecimentos ano a ano do Rock, desde 1951 (ano de lançamento
do disco “Rocket 88” de Jack Breston, creditado como o primeiro disco de Rock
da história), quando de repente pulam os
anos sessenta. Daí você chega em 2000 e arrã!! Botaram a década de 60 entre a
de 90 e 2000. <o:p></o:p></span></h3>
<h3>
<span style="color: black;">
Reservaram espaço para
uma imagem panorâmica do grande show dos <em>Rolling Stones </em>na praia de Copacabana,
em 2006, entretanto não havia menção alguma ao histórico e emblemático <em>Festival
de Woodstock</em> de 1969. Não botaram na exposição
relato algum, por mais duvidoso que fosse, sobre as lendas do Rock e suas ricas
teorias conspiratórias, como a estória de que Elvis estaria vivinho da silva,
desfrutando de sua riqueza nalgum paraíso tropical. Nem com humor comentaram
que Paul McCartney realmente morreu nos anos 60, que o baixista Gene Simmons
implantou cirurgicamente uma língua de vaca, que os integrantes do Led Zeppelin
curtiam magia negra medieval, que Keith Richards cheirou as cinzas de seu pai e
trocou todo o sangue de seu corpo, que o roqueiro brasileiro Serguei realmente
comeu a Janis Joplin, que Mick Jagger e David Bowie foram flagrados na mesma
cama pela esposa de Bowie, que o “Príncipe das Trevas”, Ozzy Osbourne,
incentiva o suicídio e comia intestinos de novilhos e morcegos durante seus
shows.</span> <o:p></o:p></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0_zoDKZFEDsePinaIJI8gxcqjm4g8fxKgEwm1aUDVZ1Qy1KBP68QnIt2u8tTNaVbOay9FhRL9gDBbN0LxsvS4EoumLzMM0DauSEzNMESm2DR4JwCfN_vC8tGGD7wPyQtWmQrbne9IUJvN/s1600/expo-rock.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0_zoDKZFEDsePinaIJI8gxcqjm4g8fxKgEwm1aUDVZ1Qy1KBP68QnIt2u8tTNaVbOay9FhRL9gDBbN0LxsvS4EoumLzMM0DauSEzNMESm2DR4JwCfN_vC8tGGD7wPyQtWmQrbne9IUJvN/s320/expo-rock.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVhblexlanc3arWx4zkLQpOoMknMMCKSUfs24Om7Cf4ZNEuYk2ulQYCSt_z8xrZiMZaw81PZUFkOgmmvzk3dOpp-nNAzkari9z8JQIHciQOmEZSz3O3jkavcKhVAB28euEyQ-jbq2eZq3m/s1600/Lets-Rock-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVhblexlanc3arWx4zkLQpOoMknMMCKSUfs24Om7Cf4ZNEuYk2ulQYCSt_z8xrZiMZaw81PZUFkOgmmvzk3dOpp-nNAzkari9z8JQIHciQOmEZSz3O3jkavcKhVAB28euEyQ-jbq2eZq3m/s320/Lets-Rock-1.jpg" width="320" /></a></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-65696575796912929912012-06-05T10:30:00.000-03:002012-06-05T10:30:07.448-03:00Zeca em Polaróide<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri; font-size: large;">Tô com vontade danada de voltar a escrever minhas
cronicazinhas inviáveis aqui no blogue. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Saudade de papear com os amigos do <em>Facebook</em> e
do <em>Twitter.</em> Acontece que eu ando apressado, com prazos (dead-line) esgotando-se.
Tá bacana o que ando escrevendo, no entanto sinto falta de postar sobre o
ultimo filme que vi na telona, do último show, da última peça teatral, do
sarau, da exposição, do bate-papo no boteco. Então é bom botar água no feijão
que logo logo estou voltando. Aquelabraço carinhoso aos queridos leitores do
<em>blog</em>.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvCK20AfveIYTM6Jy_R67CI0vva6geSYHRSHUlRXPJq4LMwS5xexDFD71puCPL59bAOJ6yjc7Bff9mWt0hstKUfCHOg4vwrov73CL6_mT7sRpV_xSJqop7KqtrSZyIeoqMLgZLdjjEUV1/s1600/computando.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmvCK20AfveIYTM6Jy_R67CI0vva6geSYHRSHUlRXPJq4LMwS5xexDFD71puCPL59bAOJ6yjc7Bff9mWt0hstKUfCHOg4vwrov73CL6_mT7sRpV_xSJqop7KqtrSZyIeoqMLgZLdjjEUV1/s320/computando.jpg" width="277" /></a></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-17155740706453898072011-10-02T19:08:00.002-03:002011-10-02T19:14:40.154-03:00Um soneto luxurioso<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NadC3B-C3M1dH3aoj1aqf61bkGK3ogqJq28MdS8pBqC4NY1z1hyJ7H5J8eqZoGaBiwGJZ1mRSNngrnE8or22BgdjGKi7HkddMbJlrPbkO99QiNRNhLltFWDOxtNHwu9nMCXdFZuwx26e/s1600/aretino.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; FLOAT: right; HEIGHT: 247px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5659021555102045410" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NadC3B-C3M1dH3aoj1aqf61bkGK3ogqJq28MdS8pBqC4NY1z1hyJ7H5J8eqZoGaBiwGJZ1mRSNngrnE8or22BgdjGKi7HkddMbJlrPbkO99QiNRNhLltFWDOxtNHwu9nMCXdFZuwx26e/s400/aretino.jpg" /></a><br /><br /><div><br />Segue <strong>um soneto (traduzido por <em>José Paulo Paes</em>)</strong> do poeta renascentista italiano <strong><em>Pietro Aretino </em></strong>(1492-1556) do livro <em><strong>“Sonetos Luxuriosos” </strong></em>da coleção <em>“Má Companhia”</em> (<em>Companhia das Letras</em> -2011). Aretino, ídolo e inspirador de <strong><em>Bocage</em></strong>, teve seus sonetos fora do alcance do público por séculos, só republicados no fim do século 19 por <em><strong>Apollinaire</strong></em>. Obs: vejam no soneto que a preocupação do homem sobre o tamanho de seu bilau não é de hoje.<br /><br /><br />Tens-me o pau na boceta, o cu me vês;<br />Vejo-te o cu tal como ele foi feito<br />Dirás que do juízo sou suspeito<br />Porque nos pés eu tenho as mãos, em vez.<br /><br />Mas se em tal modo de foder tu crer,<br />Confia em mim, assim não será feito<br />Porque eu na foda bem melhor me ajeito<br />Se o meu peito do teu somente a nudez<br /><br />Ao pé da letra quero-vos foder<br />O cu, comadre, em fúria tão daninha<br />Com dedo, com caralho e com mexer,<br /><br />Que vosso gozo nunca se definha<br />Pois não sei que é dulcíssimo prazer<br />Provas deusas, princesas ou rainhas?<br /><br />Mas direis, escarninha, que embora<br />Eu seja em tal mister sublime<br />O ter pouco caralho me deprime.<br /><br />(em italiano)<br /><br />Tu m’hai il cazzo in potta, in cul mi vedi<br />Ed io vedo il tuo cul, com’egli è fatto,<br />Matu potresti dir ch’io sono un matto<br />Perchè tengo le man dove sta i piedi<br /><br />Ma s’a cotesto modo fotter credi<br />Credilo a me, Che non ti verrà fatto,<br />Perchè assai heglio al fottere io m’adatto.<br />Quando col petto sul mio petto siedi.<br /><br />Vi vuo, fotter per lettera, comare,<br />E vuo’farvi nel cult ante ruine<br />Colle ditta, com cazzo e col menare,<br /><br />Che sentire um piacer senza fine<br />Io non so Che piú dolce, che gustare<br />Da dee, da principesse e da regine?<br /><br />E mim direte alfine ch’io son un<br />Valent’uomo in tal mestiero,<br />Ma d’aver poco cazzo mi de dispero.<br /></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-19918289013837510332011-07-18T16:33:00.004-03:002011-07-18T16:50:32.390-03:00Juó Bananère no Bó Ritiro.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2thGjI00b1_oL46-3G9F1UzyGrEnPEu5xEn8W30XApGEs1bENErm4PYhTpVqUw1QEipvhP8M-y0vGZMyGVcqhOULa1hSmcqDfcssrFFB531qxUd2u0vSc15rqF5Iw-Of-D4G8CyvKITjU/s1600/juo2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 288px; FLOAT: right; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630781627544572322" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2thGjI00b1_oL46-3G9F1UzyGrEnPEu5xEn8W30XApGEs1bENErm4PYhTpVqUw1QEipvhP8M-y0vGZMyGVcqhOULa1hSmcqDfcssrFFB531qxUd2u0vSc15rqF5Iw-Of-D4G8CyvKITjU/s400/juo2.jpg" /></a><br /><br /><br /><div>Neste último fim de semana fui ao <strong><em>Centro da Cultura Judaica</em></strong> pra ver a exposição de fotos do <strong><em>Mascaro</em></strong> sobre o (ex)bairro judaico, <em><strong>Bom Retiro.</strong></em> E foi inevitável lembrar do <em><strong>Juó <span style="font-size:130%;">Bananére</span></strong></em><span style="font-size:130%;"> (<em>Alexandre Marcondes Machado </em>1892-1933) e seu famoso texto<strong> “O Studenti do Bó Ritiro”</strong>, por isso resolvi publicá-lo por aqui. Ps: O pequeno acervo de imagens é pertinente ao mundo familiar do fotógrafo, mas tem emoção e isso vale a visita. (<em>Fernanda, segue o texto procê, como prometi</em>)<br /><br /><br /><strong>“<em>O STUDENTI DO BÓ RITIRO</em>”</strong> <strong><em>Juó Bananère</em></strong>.<br /></span><span style="font-size:130%;"><em>POISIA PATRIOTICA<br /></em></span><span style="font-size:85%;">(</span><span style="font-size:85%;"><em>Premiata c'oa medaglia di pratina na insposiçó da<br />Xéca-Slovaca i c'oa medaglia di brigliantina na<br />sposiçó internazionale da Varzea du Carmo</em>).<br /><br /></span><span style="font-size:130%;">ANTIGAMENTE a scuola éra rizogna e franga;<br />Du veglio professore a brutta barba branga,<br />Apparecia un cavagnac da relia,<br />Che pugna rispetto inzima a saparia.<br />O maestro éra um veglio bunitigno,<br />I a scuóla éra no Bellezigno,<br />Di tardi inveiz, quano cabava a scuola,<br />Marcáno o passo i abaténo a sola,<br />Tutto pissoalo iva saino in ligna,<br />Uguali como un bando di pombigna.<br />Ma assí chi a genti pigliava o portó,<br />Incominciava a insgugliambaçó;<br />Tuttos pissoalo intó adisparava,<br />I iva mexeno c'oa genti chi passava.<br />Oggi inveiz stá tutto mudado!<br />O maestro é um uómo indisgraziado,<br />Che o pissoalo stá molto chétamente<br />E illo giá quére dá na gente.<br />Inveiz um dí intrô na scuóla un rapazigno<br />Co typio uguali d'un intalianigno,<br />O perfilo inergico i o visagio bello.<br />Come a virgia du pittore Rafaello.<br />Stava vistido di lutto acarregado,<br />Du páio che murreu inforgado.<br />O maestro xamô elli un dia,<br />I priguntô: - Vucê sabi giograffia?<br />- Come nó!? Sê molto bê si signore.<br />- Intó mi diga – aparlô o professore - Quale é o maiore distritto di Zan Baolo?<br />- O maiore distritto di Zan Baolo,<br />O maise bello e ch'io maise dimiro<br />É o Bó Ritiro!<br />O maestro furioso di indignaçó,<br />Batte con nergia u pé nu chó,<br />I gritta tutto virmeligno:<br />- O migliore distritto é o Billezigno.<br />Ma um aguia do piqueno inveiz,<br />C'oa brutta carma disse otraveis:<br />- O distritto che io maise dimiro,<br />É sê duvida o Bó Ritiro!<br />O maestro, furioso di indignaçó,<br />Alivantô da mesa come un furacó,<br />I pigano un mappa du Braiz<br />Disse: Mostre o Bó Ritiro aqui si fô capaiz!<br />Alóra o piqueno tambê si alevantô<br />I baténo a mon inzima o goraçó,<br />Disse: - O BÓ RITIRO STÁ AQUI!<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong>Serviço: </strong></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Exposição <strong><em>"Bom Retiro e Luz: Um Rotero, 1976-2011"</em></strong> </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong><em>Centro da Cultura Judaica - Rua Oscar Freire, 2500</em></strong> - Gratis.</span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Até 02/10.</div></span>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-63709614949301054482011-06-27T16:01:00.002-03:002011-06-27T16:05:15.645-03:00Crônicas Para Ler na Escola<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA6CJiZhLTepoXmm_NY6ANry4LH7DpQtnjhB_X_9sxTCMqssDCnOrFrvZT41VwgEvPogNarzwSwbSkmJk9fl73PuqohltGfvDjRsC9703RcjRz1Ot9VDY2jYrNcy4OSUL-K61vJuW3yUQV/s1600/marcelo.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 216px; FLOAT: right; HEIGHT: 305px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622977591162805346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA6CJiZhLTepoXmm_NY6ANry4LH7DpQtnjhB_X_9sxTCMqssDCnOrFrvZT41VwgEvPogNarzwSwbSkmJk9fl73PuqohltGfvDjRsC9703RcjRz1Ot9VDY2jYrNcy4OSUL-K61vJuW3yUQV/s400/marcelo.jpg" /></a><br /><br /><div><span style="font-size:130%;">Abaixo um delicioso texto de <strong>“Crônicas Para Ler na Escola”</strong> de <em><strong>Marcelo Rubens Paiva</strong></em> – <em>Objetiva</em>. Eu recomendo.<br /><br /></span><span style="font-size:130%;"><strong>DR<br /><br /></strong>“Amor”<br /><br />“Oi?”<br /><br />“Fala comigo.”<br /><br />“Fala...”<br /><br />“Amorzinho?”<br /><br />“Que?”<br /><br />“Presta atenção.”<br /><br />“Tô prestando.”<br /><br />“Amor, pára de ler.”<br /><br />“Agora?<br /><br />“Conversa comigo.”<br /><br />“Mas agora que estou embalado.”<br /><br />“Só um pouquinho.”<br /><br />“Bem no meio...”<br /><br />“Toda vez é a mesma coisa.”<br /><br />“Que foi?”<br /><br />“Quando quero conversar, você começa a ler”<br /><br />“Não é o contrário, quando começo a ler, você quer conversar?”<br /><br />“Chega! Agora to mandando. Conversa comigo.”<br /><br />“Tá, tá... Então, sobre o que você quer conversar?”<br /><br />Pausa.<br /><br />“O que você está lendo?”<br /></span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-79745945992606595332011-06-24T20:16:00.004-03:002011-06-25T00:11:29.916-03:00TAMANHA DIFERENÇA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisUxl2PRhW5X1Meqw8aKO7Cp7tn0s5aPMFc3B5MZAc50NHqJO_c8C16509apaTzJ4MoG-fiphF3skPdALMNYBCv7k5VpONNmNU1bS6YH0CGEdAIAvt3l5RkwdU89NYZSUWPoYAe0LKi1Ts/s1600/bragas.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5621931791118312114" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisUxl2PRhW5X1Meqw8aKO7Cp7tn0s5aPMFc3B5MZAc50NHqJO_c8C16509apaTzJ4MoG-fiphF3skPdALMNYBCv7k5VpONNmNU1bS6YH0CGEdAIAvt3l5RkwdU89NYZSUWPoYAe0LKi1Ts/s400/bragas.jpg" /></a><br /><br /><br /><div><span style="font-size:130%;">Arrepare não, mas enquanto eu engomava a calça, <em>dona Conceição</em>, minha mãe, se ocupava do almoço e da pule do bicho que talvez lhe premiasse com algum terno ou duque de dezena na <em>PT</em> (Para Todos) daquele sábado – gozado que apostar no bicho virou hábito de minha mãe e de todo o povo da terceira idade no bairro onde ela mora. Bom. Mas não é disso que quero falar... Enquanto eu passava a calça que acabara de encurtar a barra (por que será que em toda calça nova sou obrigado a mexer no comprimento? Nunca, na minha existência, teve umazinha só que ficasse perfeita), na televisão da sala rolava um programete vespertino cheio de futilidades, com celebridades novelísticas globais sendo entrevistadas por uma loira cujo marido narigudo viria, logo a seguir, entulhar mais ainda o mesmo canal de tevê com outro programete de entretenimento insignificante. Mas também não é disso que quero falar... <em>Dona Conceição</em> na cozinha com seus afazeres, eu na sala lidando com a calça e com o moderno ferro elétrico bom para passar até encerado de caminhão. Eu absorto em alguma coisa que não tão relevante quanto o que se passava na televisão. Porém, sou demovido da idéia anterior de desligar o aparelho de tevê porque surge na tela a mais formosa dama do lotação, a dona Flor, a Gabriela do cravo e da canela. Belíssima. Sorridente num tubinho preto, desfilando na passarela do meu coração (ops,exagerei no lirismo), do SPFW <em>São Paulo Feshion Week</em>. Com os cabelos negros soltos ela vai de um lado a outro, sempre sorrindo, cheio de curvas, diferentemente das magricelas, das tísicas, das defuntas que abundam (sem bundas) nesse famoso e badalado evento da moda paulistano. <em>Sônia Braga</em>, a mais perfeita tradução da beleza, da sensualidade brasuca (desejo masturbatório de todo <em>nerd</em> e c<em>afá</em> dos anos 70 e 80), aos 61 anos de idade, era a personalidade reportada no programete. “ Jisuis! Quanta gostosura! Que bitelão de mulé!!”, exclamei. Mi madrecita, da cozinha, ouviu meus louvores e quis saber o que se passava... “É a deusa <em>Sônia Braga</em>, mãe! A sexagenária mais boazuda deste país está desfilando na <em>Feshion Week”</em>, respondi. “Manhê, eu trocaria duas de 30 pela <em>Sônia Braga</em> de 61...” “Credo! Que mau-gosto”, disse minha mãe lá da cozinha. “Que isso, mãe!! Tô falando da <em>Tigresa</em> que até o <em>Caetano</em> traçou.” E <em>dona Conceição</em>: “Xiii! Cê gosta dessa velha sem graça?” “Ô, mãe, eu viveria o resto da minha existência só na safadeza com essa mulher”, retruquei. “Quê que deu em você? Só pode tá doente...” Intervalo no programete. Fim das imagens da musa na tevê. “Concordo que a <em>Sônia Braga</em> envelheceu, mãe, mas ela tá mais em cima que muitas luanas-piovanis e déboras-seccos”. Minha mãe discorda de tudo que digo da deusa, e ainda me chama de doido. “Só maluco ou intereceiro vê beleza nessa sem-graça”. As despeitadas dirão que é plástica (mais botox e silicone) que mantém sexagenárias como <em>Sônia Braga</em> e <em>Vera Fischer</em> ainda apetitosas. “Não sabia que você gostava tanto dessa velha insuportável... seu gosto me dá nojo ”. Termino de passar a calça nova e vou pra cozinha onde minha mãe está confabulando sobre em que bicho pôr sua fé. “<em>Dona Conceição</em>: como meu tesão pela <em>Sônia Braga</em> lhe causa ‘nojo’??”, pergunto já com certa irritação. “Xiii! Falha nossa, meu filho!” Rindo muito, minha mãe tenta se desculpar. “Rarará! Desculpe! Quem tá ficando velha sou eu... é que eu podia jurar que você disse ‘ANA MARIA BRAGA" e não ‘SÔNIA BRAGA'’”. “Creeeedo, mãe! Quanta diferença!! </span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-33379477643552405902011-06-23T02:42:00.003-03:002011-06-23T02:48:19.859-03:00Meia-Noite em Paris.<span style="font-size:130%;">Indagorinha voltei do cinema donde fui ver a divertidíssima comédia-romântica <strong><em>“Meia-Noite em Paris”.</em></strong> Uma fantasia de <strong><em>Wood Allen</em></strong> falando daquele desejo que a gente tem de voltar no tempo – num tempo que gostaríamos de ter vivido (e por lá encontrar nossos ídolos). Ah, e como é bom rever a belíssima <strong><em>Marion Cotillard</em></strong> (do filme <em>“Piaf</em>”). Sem esquecer da refinada trilha que vai de <em><strong>Cole Porter</strong></em> à <strong>Josephine Baker,</strong> passando pelos clássicos do <em><strong>Charleston.</strong></em></span><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-size:130%;">Recomendadíssimo.</span> <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzNvzxq2x5DubFljg7b5iMSrHXilEpsrjw9dW55VQig4eA4jWBjb9wAr9bkJM5lzLCsp0zkmIcgBAvGWRFf2EEMwX5ayDpdweFiFXl5EVOFenK97zI-N2orA27HDG1AKS6-H0fZgvKlGyp/s1600/marion.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 250px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5621286893195732162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzNvzxq2x5DubFljg7b5iMSrHXilEpsrjw9dW55VQig4eA4jWBjb9wAr9bkJM5lzLCsp0zkmIcgBAvGWRFf2EEMwX5ayDpdweFiFXl5EVOFenK97zI-N2orA27HDG1AKS6-H0fZgvKlGyp/s400/marion.jpg" /></a> <br /><div></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-51559691957974310672011-06-22T18:26:00.003-03:002011-06-22T18:35:29.897-03:00Prego na Testa<span style="font-size:130%;">Amigos: <strong>“Prego na Testa”</strong> é um monólogo bacanudo que <strong><em>Hugo Possolo </em></strong>traz de volta ao <strong>Espaço Parlapatões</strong> (em quatro únicas apresentações: somente aos sábados à meia-noite – de 18/06 a 09/07 ). <em>Possolo</em> dá um show interpretando 9 personagens numa afiada comédia sobre a neurose urbana. O texto é de <strong><em>Eric Bogosian</em></strong> e a adaptação e direção são de <em><strong>Aimar Labaki</strong></em>. Ingressos 30 pilas (inteira) 15 (meia).<br /><br />Veja abaixo o vídeo com trechos da peça e prepare-se para ver como o palhaço-bomba faz de seu humor corrosivo uma reflexão sobre nosso dia-a-dia.<br /><br /></span><iframe height="349" src="http://www.youtube.com/embed/2RNzynbhjf8" frameborder="0" width="425"></iframe>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-1279137736281566262011-06-05T13:07:00.002-03:002011-06-05T13:13:26.302-03:00Porradaria de Ibsen<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjikuCNJ7AlqQdByAiA7xA-RCMuOCTZ8zda4t04PB8Labw7FuMhFI6wfYsYvp28aYYuZ8fwTBamRFtGrF4XqTV6JJjcuCt0ZwlnxpKo7BMQnWayGgB7MXebTW74dPbA2YTHerhvL13vbe9l/s1600/ibsen.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614769120110894114" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjikuCNJ7AlqQdByAiA7xA-RCMuOCTZ8zda4t04PB8Labw7FuMhFI6wfYsYvp28aYYuZ8fwTBamRFtGrF4XqTV6JJjcuCt0ZwlnxpKo7BMQnWayGgB7MXebTW74dPbA2YTHerhvL13vbe9l/s400/ibsen.jpg" /></a><br /><br /><br /><div><span style="font-size:130%;">Mestre <em>Nelson Rodrigues</em> dizia que há certas coisas que não se devem praticar pra não bulir na alma, como exemplo a <em>psicanálise</em>. Outra coisa, acredito eu, é ver uma peça do <em><strong>Ibsen</strong></em>. Afirmo que depois de assistir a excelente montagem de <strong><em>“Espectros”</em></strong>, que está em cartaz no <em>Sesc Consolação</em>, ninguém será mais o mesmo. Saí do teatro nesta sexta-feira, sem rumo, desnorteado; nunca um espetáculo teatral me abalou tanto. A gente nasce ouvindo dizer que somos os tais, donos de nossa existência, daí primeiro vem a família nos dar régua, depois igrejas, escolas fazendo outras conexões. Quando damos conta, estamos fodidos, cheios de fantasmas, “espectros” que, de algum jeito, precisam ser exorcizados. E é nessa cruzada que a dramaturgia do autor é supimpa. Imagine que todos os heróis dos romances e peças teatrais do século 19 eram vítimas de inimigos externos, então surge <strong><em>Henrik Ibsen</em></strong> inovando toda a dramaturgia do período dizendo (expondo na lata) que há um grande “inimigo” dentro de cada um. As emoções vão se desencadeando num ritmo crescente. Os personagens vão se revelando; todos são vítimas e filhosdaputa ao mesmo tempo. E eu ali, sentado na segunda fileira, embasbacado principalmente com atuação da atriz <em>Clara Carvalho</em>, que dá vigor a uma senhora de família, <em>Helene Alving</em>, que evidencia os segredos do passado do marido ao <em>pastor Manders</em> (<em>Nelson Baskerville</em>) que no seu mundo conservador e hipócrita, reage dubiamente diante dessas revelações.<br />Em 1879, a peça <em>“Casa de Bonecas”,</em> de <em><strong>Ibsen</strong></em>, causa polemica em toda a <em>Europa</em> com a história de uma esposa que abandona filho, marido para se entender com ela mesma. A crítica moralista da época caiu de pau porque imagine o escândalo que é uma mulher desfazer o lar por qualquer motivo. Está bem. Então, em 1881, o autor causa novo reboliço com <em>“Espectros”,</em> cuja história é a da esposa que revela todos os seus tormentos de mulher, por justamente “não” abandonar o casamento ou a família. Sensacional, não? Ah! E pra dar um ingrediente a mais ao texto, <strong><em>Ingmar Bergman</em></strong> traduziu e adaptou <em>Espectros </em>em 2003 (que foi sua última montagem no teatro, antes de sua morte em 2007). Entonces, caramigos, se acharam que dá pra encarar, corram pois <em>Espectros</em>, que tem direção de <strong><em>Francisco Medeiros</em></strong>, termina temporada no <em>Sesc Consolação</em> em 19 de junho. Os ingressos custam entre 16 e 32 realitos e o endereço é <em>Rua Dr. Vila Nova, 245</em> – tel: 3234 3000. Mais informações no </span><a href="http://www.sescsp.org.br/"><span style="font-size:130%;">http://www.sescsp.org.br/</span></a></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;">Aquelabraço do Zeca desconfigurado depois de Ibsen. </span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-54260381241827065342011-06-02T18:07:00.002-03:002011-06-02T18:15:34.944-03:00Deixem as Putas em Paz!!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb4M7zSDrQxd3ZlYu8jhAJ6AcNJnuXRdcJwy1f51xA0ofUfWkSM7V6WvJ5EqSI9z_j0FskYZZMGqThS5uP8v9IKXphmAPWMWjGXLSLTxVC7ZaBETFt_W9ts2880k_d16vbd0H1FJ2jyyRJ/s1600/puta1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 293px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613734052126170130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb4M7zSDrQxd3ZlYu8jhAJ6AcNJnuXRdcJwy1f51xA0ofUfWkSM7V6WvJ5EqSI9z_j0FskYZZMGqThS5uP8v9IKXphmAPWMWjGXLSLTxVC7ZaBETFt_W9ts2880k_d16vbd0H1FJ2jyyRJ/s400/puta1.jpg" /></a><br /><br /><div><span style="font-size:130%;">Se a própria <strong><em>Organização das Nações Unidas</em></strong> proclama o dia 2 de junho (hoje) como <strong><em>Dia Internacional das Prostitutas</em></strong> é porque há o reconhecimento do papel social digno das putas em quase todas as sociedades, certo? Certo! Entonces, tá passado da hora de certas pessoas, igrejas e ONGs darem o tempo com o papo de “recuperar, reintegrar, resgatar” as nossas educadoras/consultoras sentimentais. Deixem nossas <em>Ana-Bolenas</em> em paz, caraca!! Parem de ver somente abjeção e mercantilismo nessas profissionais (mulheres babilônicas se ofereciam durante o culto à <em>Milita </em>numa prática com fins meramente religiosos, sem a troca pelo vil metal). Nesta semana li <em>“O Doce Veneno do Escorpião”</em> e me decepcionei porque o desejo de <strong><em>Bruna Surfistinha </em></strong>(ou <strong><em>Raquel Pacheco</em></strong>, seu verdadeiro nome) era juntar uns trocos, virar famosidade e largar a profissão. Uma lástima. Até o grande cronista popular (e meu ídolo) <strong><em>Odair José</em></strong> já quis tirar sua quenga (por quem estava apaixonado) de la doce vida difícil. Nem toda puta sonha com um <em><strong>Richard Gere</strong></em> que a trate como <em>pretty woman</em> ou <em>bonequinha de luxo</em>. Por isso todo meu apoio a <em>ONG Davida</em> que mantém a grife de confecção <strong><em>DASPU </em></strong>inspirada no mundo da prostituição, sem pretender tirar ninguém da profissão.<br /></span></div><br /><br /><br /><div><span style="font-size:130%;">Parabéns às damas do <em>Baixo-Augusta</em>, do <em>Putusp</em> e de outros cantos. </span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-401544950250361652011-05-24T13:33:00.007-03:002012-08-24T01:01:22.333-03:00Um de 70 outro 60<span style="font-size: 130%;">Amigos todos: corram pro </span><a href="http://www.tvcultura.com.br/rodaviva"><span style="font-size: 130%;">www.tvcultura.com.br/rodaviva</span></a><span style="font-size: 130%;"> pra (re)ver o <strong><em>Roda Viva</em></strong> desta terça-feira que entrevistou o iluminado <strong><em>Ney Matogrosso</em></strong>. O cantor, que comera seus 70 anos de vida, falou abertamente sobre drogas (“só tomei 20 ácidos na vida. Cheirei muita cocaína mas nunca gostei, não era a minha”), sobre sua sexualidade (“eu transava com mulheres também com muita facilidade; eu nunca tive impedimento técnico – mas sempre temi a cabecinha delas”), sobre ser <em>gay</em> (“eu pedia pra Deus me matar e não me deixar ser homossexual”). Recordou a relação dolorida que manteve com o pai (“eu saí na porrada com ele. Porque ele me tratava como um escravozinho dele. Somos três homens e uma mulher e eu era o único que ele perseguia”), admitiu que foi hippie por convicção (“eu acreditava que aquilo apontava para outra direção na humanidade. Eu acreditava na solidariedade, no amor entre as pessoas”). Falou ainda sobre internet, <em>twitter</em> (“eu não quero ter seguidores, Deus me livre, parece seita”), sobre <em>Aids</em> e de como sobreviveu à doença (“eu fiz teste achando que eu estava, deu negativo. Como negativo?”). Foi uma entrevista deliciosa, com momentos doloridos, e é lógico que vai aparecer pentelhos falando isso e aquilo desse ser que é “sóbrio na vida e escandaloso no palco (ou vice-versa)”. Enfim. Confesso aqui que <em>mi corazón bandido</em> se viu emocionado em vário momentos da entrevista: eu que admirava o interprete, agora estou danado de carinho pela pessoa </span><em><span style="font-size: 130%;">Ney Matogrosso.<br /></span></em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTHk7yeDpEx8G5qoFGreV2TLBgmO7ejnyKp925aVq7HupB5UM1FOD0HHZJDnW2XyELZSfue_y5ulCaPKdMIahgBD20c1hkN6NUx1gL3DExmpp39fk8bu4mqASp1M59bJcdx19saaA1Lp-b/s1600/ney.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610323952203432786" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTHk7yeDpEx8G5qoFGreV2TLBgmO7ejnyKp925aVq7HupB5UM1FOD0HHZJDnW2XyELZSfue_y5ulCaPKdMIahgBD20c1hkN6NUx1gL3DExmpp39fk8bu4mqASp1M59bJcdx19saaA1Lp-b/s400/ney.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 286px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
<br />
<div>
<span style="font-size: 130%;">Hoje completa 60 anos o marginal que profetizou que “a vida é curta pra ser pequena”, aquele poeta que ainda se pergunta “com quantas bocas se faz um beijo”. Esse tricolor inconteste, bom de bola (assim como o pai que foi campeão carioca em 1936 pelo glorioso <em>Fluminense</em>), que agora chega a seis dezenas de meses, se entendendo como um Lúcifer-carioca-zona-sul-defensor-amante-da-palavra-falada (“...pois a palavra escrita é uma palavra não dita/ é uma palavra maldita...), discípulo de <em>Oswald de Andrade</em> e <em>Allen Ginsberg</em>. Se nos proíbem de pisar na grama, ele assopra pra gente que o jeito é “deitar e rolar”. Não se afirma compositor, mas gosta das parcerias que fez com <em>Fernanda Abreu</em> (“A Lata” e “Be Sample”), com <em>Mimi Lessa</em> (“Vamp”), e com <em>Moraes Moreira</em> (“Leontina”). Conheci <em><strong>Chacal </strong></em>naquela histórica coleção “Cantadas Literárias” da <em>Brasiliense</em>, com o seu sucesso “Drops de Abril” de 1983. Depois, em 2010, reencontrei-o no cedê que veio encartado na <em>Revista TRIP</em>, onde descobri o <em>CEP 20.000</em>. É fácil se esbarrar no saltimbanco <em><strong>Ricardo Chacal</strong></em> que vive oficinando pela rede <em>Sesc</em> do país. Em fevereiro, procure-o nalgum bloco carnavalesco carioca; o folião mais histriônico na multidão com certeza é ele . Na <em>Praça Roosevelt</em> ou no <em>Teatro Sérgio Porto</em> também é possível vê-lo. No ano passado lançou suas memórias, “Uma História à Margem” (putz, isso me lembra que estou devendo algumas notas sobre o livro para ele). E não estranhe se num <em>Vocabulário</em> ele bradar <em>what’s going on??</em> Allez, allez, tricolor!! Evoé, <em>Chacal</em>! Parabéns!!</span><br />
<br />
<br />
<div>
<br />
<div>
</div>
</div>
</div>
ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-79227312907668559382011-04-12T19:13:00.002-03:002011-04-12T19:22:29.543-03:00Má Companhia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_hEc5qOAaV013l3S7UAHEmGBb9mGlFU8zHXdIAvjp7mKDxmi730BhGMMeukGkO0JKcqBHOhn0crpIN3CGjJFHoghLsyhLY-Ul-b8feDH76o3L0xI8tQOl5yqtScX5PMZZD6YeyT_P3BGG/s1600/macompanhia.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 257px; FLOAT: right; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594825868035445890" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_hEc5qOAaV013l3S7UAHEmGBb9mGlFU8zHXdIAvjp7mKDxmi730BhGMMeukGkO0JKcqBHOhn0crpIN3CGjJFHoghLsyhLY-Ul-b8feDH76o3L0xI8tQOl5yqtScX5PMZZD6YeyT_P3BGG/s400/macompanhia.jpg" /></a> <br /><div><span style="font-size:130%;">Amigos: estou curioso pra ver no que vai dar o selo <strong><em>“Má Companhia”,</em></strong> nova cria da <em>Companhia das Letras</em> que nasce com o topete de (re)lançar somente escritores malditos. “Um lar para escritores polêmicos, banidos pela igreja, condenados à fogueira e esquecidos nestes tempos de politicamente corretos”. Começaram bem: em edição dupla, de bolso, lançam neste mês os clássicos de <strong><em>Reinaldo Moraes</em></strong>, <em><strong>“Tanto Faz - 1981”</strong></em> e <strong><em>“Abacaxi -1985”</em></strong> pela bagatela de 25 realitos (fora de catálogo desde os anos 80 – já confessei aqui que <em>“Tanto Faz” e “Feliz Ano Velho</em>”, de <strong><em>Marcelo R. Paiva</em></strong>, foram responsáveis por eu me voltar à literatura brasileira). Outro lançamento é <strong><em>“O Invasor”</em></strong> de <strong><em>Marçal Aquino</em></strong>, apesar de não ser tão “maldito” assim (eu tenho uma edição de 2005, fácil de encontrar nas prateleiras). </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Dia 13, quarta-feira, tem bate-papo de lançamento do selo com os autores <strong><em>Reinaldo Moraes</em></strong> e <strong><em>Marçal Aquino</em></strong> na <em><strong>Livraria da Vila</strong></em> da Rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena. A mediação é de <strong><em>Joca Reiners Terron</em></strong> e vai rolar a partir das 19h30 (depois, todos à <strong><em>Mercearia São Pedro,</em></strong> que pra quem não sabe fica na Rua Rodésia, 34, também na Vila Madá). Agora é esperar pelas novas edições. </span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-50643829666765741012011-04-06T15:44:00.006-03:002011-04-06T16:10:04.907-03:00"Manifestação em Defesa da Fonte"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiebV6z-RkC3IR_dhuJ6cKjP-_RD8D6czdMBjlzUSeXNVd3OtFugNKetpGks8cMQIc9kb4XxFalj6mYT_22pM6qRb1OpNmQ4U01qNzybySIr2j8R7ZCX0NEnAPOlV6VFRMp59LsGRny0i57/s1600/morro.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; FLOAT: right; HEIGHT: 283px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5592549057511198930" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiebV6z-RkC3IR_dhuJ6cKjP-_RD8D6czdMBjlzUSeXNVd3OtFugNKetpGks8cMQIc9kb4XxFalj6mYT_22pM6qRb1OpNmQ4U01qNzybySIr2j8R7ZCX0NEnAPOlV6VFRMp59LsGRny0i57/s400/morro.jpg" /></a> <br /><div><span style="font-size:130%;">Caramigos, tô sem aparecer aqui desde fevereiro. O motivo é o de sempre: correndo contra o tempo, sem lenço, atrás de dimdim. Mas vamoquivamo. E já tô voltando com o evento-manifesto dos moradores do <strong><em>MORRO DO QUEROSENE</em></strong> que estão defendendo uma área de quase 40.000 m² de <em>Mata Atlântica</em> no bairro. Neste local há 3 nascentes abandonadas, uma delas jorra água pura e mineral diretamente para o bueiro. Por isso, a comunidade do <em>Morro do Querosene</em> e <em>Butantã</em> vem há 10 anos se mobilizando para preservar este espaço conhecido pelos moradores como “<strong><em>Chácara da Fonte”. </em></strong></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">(E sobre o Morro já tratei carinhosamente aqui porque estudei numa das escolas do bairro e de lá eu não saía, já que as festas mais agitadas, os amigos bacanas e as minas mais interessantes desse período moravam no local. </span><a href="http://dicasdozeca.blogspot.com/2008/11/festa-do-boi-do-morro-do-querosene.html"><span style="font-size:130%;">http://dicasdozeca.blogspot.com/2008/11/festa-do-boi-do-morro-do-querosene.html</span></a><span style="font-size:130%;"> ) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Segue parte do justo manifesto dos moradores. </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"><em>“(...) Hoje, a velha <strong>Rua da Fonte</strong> está interditada por um muro que nos impede de chegar à Fonte. Esta área também guarda uma interessante história: aqui se encontravam vários caminhos que constituíam a lendária trilha indígena do <strong>Peabiru</strong>, mais tarde utilizada pelos Bandeirantes, Jesuítas e tropeiros. A efervescência cultural do <strong>Morro do Querosene</strong> deve vir desta época, quando aqueles que utilizavam esses caminhos paravam na <strong>Bica</strong> e na <strong>Fonte</strong> para descansar, matar a sede e realizar suas cantorias e danças. Hoje, com tantas atividades culturais e artísticas, não temos no Morro um espaço adequado para nossas manifestações. A <strong>Chácara da Fonte</strong> tem a vocação de <strong>Parque Cultural e Ambiental</strong> necessário à nossa cidade. Pensando nisso, na criação do <strong>Parque da Fonte</strong> e na importância de cuidar do meio ambiente, decidimos participar do <strong>Fórum Social de São Paulo</strong> realizando uma atividade autogestionada denominada <strong>"Manifestação em defesa da Fonte".</strong> O evento será realizado dia 10 de abril, das 10h às 22h, e contará com apresentações musicais intercaladas com performances e intervenções poéticas, ambientais e urbanas. Entre os músicos que já confirmaram presença estão: </em><strong><em>Peixelétrico, Planta&Raiz, Nasi, Dinho Nascimento, Tião Carvalho, Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene, Treme Terra (MC Gaspar Z´África Brasil), Ambulantes, Isca de Polícia, Poesia Maloqueirista, Henrique Menezes (Banda Bom que Dói), Grupo Cupuaçu, Manos Urbanos, Frente 3 de Fevereiro, Emerson Boy, Marquinho Mendonça e Malungo.” </div></em></strong></span><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong>Serviço: </strong>Domingo, dia <strong>10 de Abril</strong>, a partir das 10h – Evento Gratuito (programação abaixo) Local: <strong>Rua da Fonte</strong>, s/n°, <em>Jardim Pirajuçara (Morro do Querosene) – Butantã - São Paulo</em> Ruas interditadas: Travessa da Fonte e Rua Padre Justino (nas imediações da Travessa da Fonte que fica a 100 metros da Av. Corifeu de Azevedo Marques). Acesso: pela Av. Corifeu de Azevedo Marques ou pela Rodovia Raposo Tavares, 1ª travessa a direita (Rua Afonso Vaz que vai encontrar a Rua Padre Justino à esquerda). Informações: 3726 8406 / 3726 5550 Realização: <em><strong>Associação</strong> <strong>Cultural Morro do Querosene, FEMA </strong>e</em><strong><em> Prefeitura de São Paulo </em></strong>Apoio: <em><strong>SVMA-PMSP, CET, SABESP, Ecos do Meio, PEABIRU</strong> e <strong>O AUTOR NA PRAÇA</strong>. </em></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong>Programação</strong>: </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">10h20 – Orquestra de Berimbaus (palco) roda de capoeira/samba de roda (chão) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">11h10 – Samba da Casa (chão) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">11h50 – Henrique Menezes e Banda Bom que Doí (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">12h20 – Poesia Maloqueirista Intervenção (chão) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">12h35 – Malungo (intervenção musical) (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">12h50 – Grupo Cupuaçu (chão) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">13h30 – Ambulantes (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">14h10 – Manos Urbanos (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">14h45 – Hugo Paz (intervenção poética) (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">15h00 – Emerson Boy (intervenção musical) (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">15h15 – Marquinho Mendonça (intervenção musical) (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">15h25 – Treme Terra e Gaspar (Z’Africa Brasil) (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">16h00 – Poesia Maloqueirista (intervenção) (chão) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">16h25 – Isca de Polícia (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">17h00 – Grupo de Teatro do Peabiru (intervenção) (chão) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">17h25 – Planta e Raiz (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">18h05 – Frente 03 de Fevereiro (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">18h45 – Tião Carvalho (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">19h20 – Poesia Maloqueirista (intervenção) (chão) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">19h45 – Dinho Nascimento (palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">20h25 – Nasi (Palco) </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">21h05 – Peixe Elétrico (palco) </span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-56836526056219234362011-02-25T17:34:00.004-03:002011-02-25T18:05:29.195-03:002 Rapidinhas Pré-Carnavalescas.<span style="font-size:130%;">1. Para os foliões ansiosos, a <strong>Banda Bantantã</strong> abre o calendário carnavalesco na capital paulista no dia 25 de fevereiro, hoje, com concentração para aquecimento (etílico) a partir das 18h na <strong><em>avenida</em></strong> <strong><em>Waldemar Ferreira</em></strong> com a <strong><em>rua Desembargador Armando Fairbanks</em></strong>, nos arredores do <strong><em>Rei das Batidas</em></strong>. O desfile começa as 21h. A <strong><em>Banda Bantantã</em></strong> foi fundada em 1979 e comemora neste ano seu 32º aniversário. Com a batuta do incansável <strong><em>"Manaus",</em></strong> organizador, mestre sala e de cerimônia da <strong><em>Bantantã</em></strong>. A camiseta e 3 latas de cerveja podem ser compradas por R$10,00 no <strong><em>Rei das Batidas</em></strong>, com o <strong><em>Osmar </em></strong>e na <strong><em>Rua Boturoca</em></strong>, em frente ao mercado <strong><em>Violeta</em></strong>. A participação é aberta a todos os interessados! Totalmente de grátis. Não Perda! Informações: 3726-8615 com </span><span style="font-size:130%;"><strong><em>Manaus.<br /><br /></em></strong>2. No domingo, dia 27, a partir das 10h00 até as 13h00, será realizado mais um <strong><em>Sacolão Cultural</em></strong> na <strong><em>Praça Elis Regina</em></strong>, no <em>Butantã </em>. O evento acontece sempre no último domingo do mês na Praça, cujo tema neste mês é o <em><strong>Carnaval</strong></em>. Vai rolar oficina de máscaras, cantoria de marchinhas de carnaval pela praça. Vale lembrar que o evento não tem apoio financeiro, sendo organizado na raça e no gogó. O <strong><em>Sacolão Cultural</em></strong> começa com um café da manhã pontualmente as 10h00, depois apresentação de artistas e da comunidade. Leve sua contribuição para o café e seu instrumento e/ou obra para compartilhar com todos; leve a família e principalmente as crianças. O <strong><em>Sacolão Cultural</em></strong>, que termina pontualmente as 13h00, é uma realização da <strong><em>Rede Emancipa de Cursinhos Populares</em></strong>. Não perdam! Informações e contribuições: 9383.0574 (Com meu amigo <strong><em>Wagner Freire</em></strong>).<br />Fonte: <strong><em>Martha Pimenta</em></strong>.<br /><br /><br /></span><em>Abaixo, o vídeo que fiz em 2010 da <strong>Bantantã</strong>, a banda de músicos mais velhinhos de Sampa</em>.<br /><br /><iframe title="YouTube video player" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/CAU-FOnnGto" frameborder="0" width="480"></iframe>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-67676461881042529672011-01-21T17:13:00.013-02:002011-01-21T17:42:45.466-02:00Biotônicos e Mustaches<span style="font-size:130%;">Olá, gente! Volto agora, depois da folga natalina aqui do blog, desejando um grande 2011 a todos. Ano novo, década nova, novos governantes por todo o país. Muita gente “com” esperança e outras resignadas (o que é eu meu caso): ano passado foi a primeira vez que votei totalmente descrente de idéias, propostas, políticos e partidos. Mas não tô aqui pra desanimar e desencorajar. Por outro lado, o que estimula são as novas (e velhas) amizades (para alguns, a incessante busca da companhia ideal, ou casual), o carnaval, as tão desejadas férias e etecétera e tal. E mesmo que o panorama seja nada animador é legal termos metas. Dos zilhões de projetos que formulei nesses meus quarenta anos, se realizei “meio”, já valeu à pena. Então, meus amigos, como dizem no teatro; “merda” da boa pra nós todos. </span><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-size:130%;">Vejam que bacana. Descobri o <strong><em>“Biotônico”,</em></strong> um programa de rádio na internê comandado por <strong><em>Zeca Baleiro</em></strong>, com informações, curiosidades, aforismos, desaforos, simpatias e outros tantos salamaleques. E muita música e poesia pra diferenciar de outros projetos semelhantes que pululam pela rede. Começou em abril de 2010 e já está no 20º. programa. <strong><em>Otávio Rodrigues</em></strong> (o <em>Dr. Reggae</em>) e <strong><em>Celso Borges</em> </strong>também apresentam o <em><strong>Biotônico</strong></em>. Então vá lá e aprecie porque a cada edição rola homenagem a um craque da canção e da poesia (todos o programas estão disponíveis). </span><a href="http://www.radio.uol.com.br/#/programa/biotonico/edicao/1909461"><span style="font-size:130%;">http://www.radio.uol.com.br/#/programa/biotonico/edicao/1909461</span></a><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-size:130%;">Outra coisa bacanuda. Ontem mesmo, dentro do ônibus da linha <em>Apiacás/Praça Ramos</em>, conheci a divertida banda <strong><em>“Mustache e os Apaches”</em></strong> (formada por músicos gaúchos e paulistas). Deu pra escutar ao vivo dentro do busão apenas a alegre <em><strong>“Gigolo I Aint Got Nobody”,</strong></em> mas o barato é que eles desceram comigo, e lá na lanchonete <em><strong>“Real”</strong></em> vi os caras tocarem outras clássicas: depois rodaram o chapéu a busca dos trocados dos ouvintes. Num papo rápido disseram que iriam percorrer (a pé) alguns bares de <em>Perdizes </em>antes de se mandarem para <em>Vilá Madá.</em> Se alguém se interessar clique no link pra ver o som do grupo. </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=HynsAk6kOLk"><span style="font-size:130%;">http://www.youtube.com/watch?v=HynsAk6kOLk</span></a><span style="font-size:130%;"> </span><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-size:130%;">E isso me faz lembrar que em 2010, o prefeito <strong><em>Kassab</em></strong> mandou retirar (com toda <em>finesse</em> que a <em>PM</em> costumeiramente destina ao cidadão) artistas e músicos de rua que circulam pela <strong><em>Avenida Paulista</em></strong>, como no caso do guitarrista <strong><em>Rafael Pio</em></strong> que violentamente foi detido quando se apresentava na esquina da <em>Paulista</em> com a rua <em>Augusta </em>(foto abaixo).</span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFAtd06vqQ9oWUqtxv2IlhXZ-eKY9RuVDDgvHeAfoCjzK5yzS701z7DjUzbXDcQ4kJzaLflRwaBNESsdEoUnjUallaOQ4gHyxHkcBlk8JIEVRoEW2e-GgO8Qt4wmK2phF3x6IZnEUiIwHi/s1600/rafaelpio.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5564720798782804626" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFAtd06vqQ9oWUqtxv2IlhXZ-eKY9RuVDDgvHeAfoCjzK5yzS701z7DjUzbXDcQ4kJzaLflRwaBNESsdEoUnjUallaOQ4gHyxHkcBlk8JIEVRoEW2e-GgO8Qt4wmK2phF3x6IZnEUiIwHi/s320/rafaelpio.jpg" /></a><span style="font-size:130%;">E o mais ridículo e contraditório foi o governo estadual organizar, em 2010, o seu primeiro festival “internacional” de música de metrô, patrocinado pela <strong><em>Red Bull</em></strong>, com 20 artistas de 10 cidades diferentes do mundo. Legal, né? Importante não é mesmo? Seria, se o metrô paulistano permitisse que músicos (e demais artistas) se apresentassem dentro das estações, ou até mesmo nos trens, como acontece nestes outros países convidados para o festival. Parece brincadeira de mau gosto.<br /><br />(<span style="font-size:85%;">abaixo, um vídeo de uma banda <em>Ucraniana</em> que fiz “dentro” da estação <em><strong>Republique</strong></em> de <em><strong>Paris</strong></em>, em 2008</span>)</span><br /><iframe class="youtube-player" title="YouTube video player" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/pJhxC_ddW5c" frameborder="0" width="480" type="text/html"></iframe>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-90989562420917774332010-12-24T21:50:00.008-02:002010-12-24T22:34:25.799-02:00Meu presente de Natal<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgETp3xmhyphenhyphenQAOYq3IN0Hl3918urTU0p5anscykZ13V0GvWR56X8BNPYFxSQUDlm1vRmDb03HLJxztqtC8ZK7-azgoHXQK5zx2p3scM81yitYvwS0LDzMjZg12FBfuNkjGyVn-FrdoAurFxr/s1600/capa.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554402804046794898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgETp3xmhyphenhyphenQAOYq3IN0Hl3918urTU0p5anscykZ13V0GvWR56X8BNPYFxSQUDlm1vRmDb03HLJxztqtC8ZK7-azgoHXQK5zx2p3scM81yitYvwS0LDzMjZg12FBfuNkjGyVn-FrdoAurFxr/s400/capa.jpg" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong><em>LULINA</em></strong>, aquela gracinha talentosa que transita entre <em>ETs</em> por <em>Olinda</em> e <em>Sampa</em>, me presenteia neste <em>Natal</em> com <strong><em>“MEUS DIAS 13”,</em></strong> um disco que em 2 canções (“<strong><em>O Baculejo”</em></strong> e <strong><em>“Dia do Rock</em></strong>”) sou seu parceiro em pequenos trechos das letras. Explico: durante 7 meses de 2010, <strong><em>Lulina </em></strong>solicitou aos amigos que enviassem uma frase retratando os acontecimentos do dia <strong><em>“13”</em></strong> de cada um; depois, ela e <strong><em>Leo Monstro</em></strong> (sua “<em>alma gêmea”</em> nos arranjos e composições) gestaram 7 canções que agora disponibilizam como presente natalino; num CD com 13 músicas inéditas (para quem quiser baixar - o link tá no </span><a href="http://lulilandia.wordpress.com/2010/12/24/feliz-natal/"><span style="font-size:130%;">http://lulilandia.wordpress.com/2010/12/24/feliz-natal/</span></a><span style="font-size:130%;">). Infelizmente, os compromissos impossibilitaram a continuidade do projeto, cabendo aos dois compor as outras 6 canções que consta no disco.<br /><br />Numa recente entrevista a <strong><em>Jotabê Medeiros</em></strong>, um "respeitável" crítico do caderno de cultura do <em>Estadão</em>, disse <strong><em>Lulina</em></strong> que o projeto era uma “<em>vibe</em> dadaísta” para produzir letras coletivas através da <em>Internet</em>. Parece que bastou ela ler os primeiros <em>e-mails</em> para perceber que tinha algo muito bonito nas mãos: <em>“Eu tinha o sentimento verdadeiro do dia das pessoas, algumas se abriam completamente comigo no e-mail”.</em> Ela afirma que aos poucos foi pegando a manha, nas últimas <em><strong>Lulina</strong></em> conseguia compor em menos de meia hora, copiando, colando e criando novas associações quase que imediatamente. <em>“A ideia toda é dadaísta, mas eu não queria criar canções sem sentido, tentava agrupar as letras por sentimentos e gerar um novo sentido com a soma das partes. Foi como tirar férias de mim e refletir só sobre o que os outros viveram”</em> (a entrevista na íntegra está no </span><a href="http://estadao.br.msn.com/cultura/artigo.aspx?cp-documentid=26833114"><span style="font-size:130%;">http://estadao.br.msn.com/cultura/artigo.aspx?cp-documentid=26833114</span></a><span style="font-size:130%;"> ).<br /><br />Gracias <em>Lulina</em> pelo belo e inesperado presente.<br /><br /></span></div><em><strong><span style="font-size:85%;">Fui parceiro nas canções do mês de "Julho" e "Outubro".<br /></span></strong></em><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxSTvMO3dlpBDxFduHnwf7VulS1TvF_j-Rn8Vy-2W2N09SnKdfyqxhKv8x5ux_GYhU8hy6FjWkvvi1F5s0RxZDeVVYsIqSjessDOnYD9HG1jzPCjHzhiDgTRus5te6GJJvAsizkP2RORjU/s1600/diadorock_Photo.jpg"><img style="WIDTH: 285px; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554400820413748274" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxSTvMO3dlpBDxFduHnwf7VulS1TvF_j-Rn8Vy-2W2N09SnKdfyqxhKv8x5ux_GYhU8hy6FjWkvvi1F5s0RxZDeVVYsIqSjessDOnYD9HG1jzPCjHzhiDgTRus5te6GJJvAsizkP2RORjU/s320/diadorock_Photo.jpg" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisnLKlhC9PDQz0EJUFuNAkdCnjTY1ziRSA3B8TnX82u-QtPyraViESl438JJw1He6i1OC-uEwTrcEFfth_iltvqjLOGsgq5HCgOBbdeXGzlOQ-2ZGV7_lw0cKUBAj2DfWqi8rp_7pUw7XF/s1600/baculejo_Photo.jpg"><img style="WIDTH: 320px; HEIGHT: 294px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554400823707009730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisnLKlhC9PDQz0EJUFuNAkdCnjTY1ziRSA3B8TnX82u-QtPyraViESl438JJw1He6i1OC-uEwTrcEFfth_iltvqjLOGsgq5HCgOBbdeXGzlOQ-2ZGV7_lw0cKUBAj2DfWqi8rp_7pUw7XF/s320/baculejo_Photo.jpg" /></a><br /><div></div></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-80204621332130404302010-12-19T10:22:00.004-02:002010-12-19T10:43:40.092-02:00"Um lugar do Caralho"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7-j-nfq1IXORTS6sauOinQvepnn5bDbNpHvrhRiZ6OELOLIyNXBA0ypDtznO6tFvmT4L6WlSYn2-oCUpomyNnX9jyKmLYOUMN1Pxl-2hfEPpCpFF2q5Q-rSz6N01ASNwNWRW7PevntMxl/s1600/jupiter1"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; FLOAT: right; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5552371316599193154" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7-j-nfq1IXORTS6sauOinQvepnn5bDbNpHvrhRiZ6OELOLIyNXBA0ypDtznO6tFvmT4L6WlSYn2-oCUpomyNnX9jyKmLYOUMN1Pxl-2hfEPpCpFF2q5Q-rSz6N01ASNwNWRW7PevntMxl/s400/jupiter1" /></a><span style="font-size:130%;">Dessa</span> <span style="font-size:130%;">vez já não havia tanto gaúcho exilado em <em>Sampa</em> como nos primeiros shows que vi de <strong><em>Júpiter Maçã</em></strong> no começo dos anos 2 mille (nos primeiros tinha até roqueiro dos pampas com cuia de chimarrão na fila de entrada). Agora não. O público agora, e de algum tempo, é de paulista curtindo adoidado a tropical<em> bossa-jazz-psicodélica</em> desse cantor, compositor, guitarrista e cineasta. Li no <em>Wikipedia </em>que o então <strong><em>“Flávio Basso”</em></strong> (nome que consta no RG de <em>Maçã</em>) participou, com a banda<strong><em> “TNT”,</em></strong> da famosa coletânea de 1985 <strong><em>“Rock Grande do Sul”,</em></strong> que reuniu grandes grupos de rock de <em>Porto Alegre</em>, como<strong><em> “Replicantes”, “Engenheiros do Hawaii”</em></strong> e<strong><em> “De Falla”</em></strong> (eu cheguei a escutar esse álbum na casa do meu amigo<em> Roberto</em> nos anos 80). Ontem, o teatro do <em><strong>Sesc-Consolação</strong></em> só não tava “do caralho” porque a acústica (ou a aparelhagem) não se entendia com a banda; o som de voz estava baixo e os instrumentos saturados - nem<em> roadie</em> tinha quando deu pane na guitarra de <em>Maçã</em>. Fora esses detalhes técnicos, público e banda estavam empolgadíssimos. Todo mundo cantando <em>“sozinho pelas ruas de São Paulo/ eu quero achar alguém pra mim/ um alguém tipo assim/ que goste de beber e falar/ LSD queira tomar/ curta Syd Barrett e os Beatles”.</em> E outras coisas legais como<em> “não vais namorar ninguém/ não vais conversar com ninguém/ aonde está o remédio?/ aonde está a solução?/ ao libertar-se do alcoolismo/ síndrome de pânico”</em> e </span><em><span style="font-size:130%;">“Doidão é apelido para a paranóia/ toda jibóia, toda bóia, toda clarabóia/ querida, que tal baixar o televisor?/ deitado no divã com Woody Allen/ eu tive um sonho com aquele estranho velho alien/ que era cabeça Bob Dylan, barba Ginsberg Allen”.<br /></span></em><br /><div><span style="font-size:130%;">Meu, parece que o cara cheirou todas as meias que encontrou e se influenciou com tudo que ouviu desde os anos 60; <strong><em>Jovem Guarda, Mutantes, Beatles, Syd Barret, João Gilberto, Caetano Veloso, Tom Zé, Beach Boys, Iggy Pop, Françoise Hardy, Serge Gainsbourg </em></strong>e<strong><em> Roberto Carlos</em></strong>. Cá pra mim, <em>Maçã</em> é um mix do melhor de <strong><em>Nick Cave, Ney Matogrosso</em></strong> e <strong><em>Jim Morrison</em></strong> - imaginem todos esses talentos num só sujeito.<br /></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">No hilário e sacana<em><strong> “Desciclopédia</strong></em>” (que eu chamo de <em>“Darcyclopédia"</em>, diante de tanta besteira divertida que publica) diz que <em>Júpiter Maçã</em> é <em>“ídolo de maconheiros/alternativos/gays de Porto Alegre”.</em> Diz também que ele foi chutado da banda <em>“TNT”</em> por suas letras fazerem apologia ao <em>“sexo, zoofilia, drogas e terrorismo”.</em> Segundo o site, em 2006, <em>“Júpiter Apple”</em> vira <em>“Maçã”</em> e <em>“solta a franga de vez”</em> ao lançar o disco <em><strong>"Uma tarde na fruteira",</strong></em> que mostra seu lado <em>“sensual, erótico e escatológico através de canções legitimamente brasileiras e experimentos de viadagem”.</em> A música <strong><em>"Marchinha Psicótica de Dr. Soup</em></strong>" vira a sensação entre <em>“os Emos enrustidos que usam calça grudada no rego e invadem o Parque da Redenção aos domingos”</em>.<br /></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Bueno. O show de ontem tava bacana, mas minha rabugice galopante (devido à idade) me faz detestar cada vez mais essa mania que alguns artistas têm de pedir pro publico bater palmas no ritimo da música executada. Enfim, tudo acabou bem para artista e espectador. Agora, se <em>Mr. Apple</em> (de quem curto pacas) nos chamasse de “<em>galera</em>” e nos pedisse pra levantar as mãos, eu saia do teatro no mesmo instante, bradando um monte de palavrão que eu não publicaria aqui no blogue.<br />Pra quem se interessar escute essas músicas que estão abaixo – boa parte é possível ver e ouvir no youtube. <strong><em>"Um Lugar do Caralho", "Miss Lexotan 6mg Garota", "Eu e Minha Ex", "A Marchinha Psicótica de Dr.Soup", "Beatle George", "Síndrome de Pânico". </em></strong></span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-41777696637554384322010-12-10T20:22:00.004-02:002010-12-10T20:45:33.611-02:00Sem Palabras.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5hipHmRYCTXfjdO417-PMFAFYKUqOnqdQQpj4ducLk5_6vJtSS_5One_vH97tQObtIqwdnnXm1guUBm7ex7M3DxTnX07DBtYnvwk3j9poBQqnxudevP_dpa04cKThUMKv1kiWrcVwbG8h/s1600/moraes.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 205px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5549185463826902242" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5hipHmRYCTXfjdO417-PMFAFYKUqOnqdQQpj4ducLk5_6vJtSS_5One_vH97tQObtIqwdnnXm1guUBm7ex7M3DxTnX07DBtYnvwk3j9poBQqnxudevP_dpa04cKThUMKv1kiWrcVwbG8h/s320/moraes.jpg" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;">Não só os adjetivos bacanas me escapam como, quase sempre, as boas idéias pra uma elegante narrativa idem. Digo isso porque desde domingo passado procuro na minha cachola o que escrever sobre a matéria publicada na página 4 do caderno <strong><em>Ilustríssima</em></strong> (eu gostava quando se chamava <em>“Mais</em>”) da <em>Falha de S. Paulo</em>. O enorme texto trata do reconhecimento do grande autor de <em><strong>PORNOPOPÉIA</strong></em>, <em><strong>Reinaldo Moraes</strong></em>. Já falei diversas vezes aqui desse livro e do autor. Já revelei até da importância que seu livro <em><strong>“Tanto Faz (</strong>de 1982<strong>)”</strong></em> teve em minha vida de jovem leitor. Alguns amigos se empolgaram pra ler <em>Pornopopéia</em> e me deram razão quanto à qualidade. E eu não achava o que escravinhar sobre esse artigo da <em>Falha</em> desde domingo. Entonces, para minha sorte, o <em><strong>Marião</strong></em>, o <em>Bortolotto</em>, em seu <em>blog</em> (</span><a href="http://atirenodramaturgo.zip.net/"><span style="font-size:130%;">http://atirenodramaturgo.zip.net</span></a><span style="font-size:130%;">), postou um bom resumo do que eu gostaria de dizer de <strong><em>Reinaldo Moraes</em></strong>. E é lógico que vou republicar aqui. Tá logo abaixo. Gracias, <em>Marión</em>.<br /><br /><br /></span>“Depois de tanto tempo, tão enfim reconhecendo o puta escritor que o <em>Reinaldo</em> é. A gente já vem falando há tanto tempo isso, né? A miopia da crítica tupiniquim é digna de um <em>Mr. Magoo</em>. Mas a matéria me pareceu uma espécie de redenção. Enfim, né? Ficou bem bacana, o foda é ter que aguentar o <em>Ruy Castro</em> dizendo que o <em>Bukowski</em> é um farsante. Acho que ele queria morar nos <em>Estados Unidos</em> e escrever a biografia do Velho. E eu não entendo a razão de alguém perder tempo comparando <em>Reinaldo</em> com <em>Bukowski</em>. Na minha opinião, os dois são muito diferentes, apesar do <em>Reinaldo </em>ser fã do Velho, inclusive traduziu <em>"Mulheres"</em> para a <em>Brasiliense</em>. Em comum os dois tem o fato de escreverem na primeira pessoa, gostarem de mulheres e de bebida (e suas preferencias costumam ser temas de seus textos) e terem um (ou os dois pés) no <em>wild side</em>. Mas as comparações param por aí. <em>Reinaldo </em>é prolixo. Genialmente prolixo. Ele adjetiva tudo, se estende sobre um assunto, tem uma escrita elegante pra caralho. <em>Reinaldo</em> se aproxima muito mais de <em>Henry Miller</em>, se a gente analisar direito. Não estou querendo dizer que ele é o nosso <em>Miller</em>. <em>Reinaldo</em> é o <em>Reinaldo</em>, muito mais galhofeiro, moleque, mais próximo de <em>Oswald</em> nesse sentido. Não sei porque ainda tento buscar comparações. <em>Reinaldo </em>é original pra caralho. Já o velho <em>Buk</em> é seco, cínico e amargo, embora eu encontre muito humor nele, o tipo de humor que me diverte muito. Sua literatura é direta como uma porrada do <em>Mike Tyson</em>. <em>Bukowski</em> não vai lutar todos os <em>rounds</em>. Ele dá o golpe final logo no primeiro. E o tempo todo é poético pra caralho. E é genial porque isso não é pra qualquer um. O próprio <em>Reinaldo</em> escreveu um dia sobre a literatura do velho <em>Buk</em> : 'A literatura de Bukowski é uma chuva de cascalho, um sapato abandonado no meio de uma freeway da Califórnia'. Os dois se entendem”. </div><br /><div><strong><em>Mario Bortolotto.</em></strong></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-66207491723484892362010-12-10T18:23:00.002-02:002010-12-10T18:57:45.259-02:00"DOSE DUPLA"<span style="font-size:130%;">Hoje, às 21h, no <em>Sesc Consolação</em>, começa o excelente projeto que integra música e cinema chamado <strong><em>DOSE DUPLA</em></strong>. A idéia é exibir documentário de artistas que marcaram a história da nossa música, seguido de shows de outros artistas que foram influenciados pelas obras dos retratados.<br /><br />O primeiro documentário é <strong><em>“TIM MAIA”</em></strong> de <strong><em>Flávio R. Tambellini</em></strong> (de 1986) – depois show de <strong><em>LADY ZU</em></strong> com preço bem popular de <em>10 pilas</em> (e meia entrada para estudantes e comerciários).<br />No dia 11 tem o curta <em><strong>"Martinho da Vila Paris 1977",</strong></em> de <em><strong>Ari Candido Fernandes</strong></em>. O filme registra a passagem do cantor e compositor carioca <strong><em>Martinho da Vila</em></strong> por <em>Paris,</em> em 1977, durante uma turnê de apresentações. Em seguida show de <strong><em>FABIANA COZZA</em></strong>.<br /></span><br /><span style="font-size:130%;">Dia 17 tem o curta <strong><em>"Noel por Noel"</em></strong>, de <strong><em>Rogério Sganzerla</em></strong>. Ensaio documental sobre a música e o tempo de <strong><em>Noel Rosa</em></strong>, com colagens de imagens de arquivo, fotografias de época e filmagens de blocos carnavalescos em <em>Vila Isabel</em>. Depois, show de <strong><em>LUIZ TATIT</em></strong>.<br /></span><br /><span style="font-size:130%;">Dia 18 é a vez do curta <strong><em>"Mutantes",</em></strong> de <em><strong>Antonio Carlos da Fontoura</strong></em>. Uma brincadeira mutante improvisada por Arnaldo Baptista, Sergio Dias e Rita Lee, num dia único pelas ruas de São Paulo. Em seguida show de <strong><em>JUPITER MAÇÃ</em></strong>.<br /><br /><strong>SERVIÇO:<br /><em>Teatro Anchieta – SESC Consolação</em></strong>. Rua Dr. Vila Nova, 245.<br /><em>São Paulo</em>. Tel. <strong>3234-3000</strong>.<br />Sempre às <strong>21h.</strong><br />Ingressos: <strong>R$ 10.<br /></strong></span>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-22353115525689290552010-12-08T20:26:00.004-02:002010-12-08T20:41:30.871-02:00Provocações<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHMkzYBhccYa8iZ09XTnerjRu0f1-xUvtIxuqFZwy7b4ScLB5-lq78l5vH2m6OWkmXVjwgzSYGalWIHflGqRD20d-c-zr3aF_PU3Zd_OC6x6En2-orJXaB-KfclPg6VWY0p2FGCyvOgOug/s1600/freire.jpg"><img style="WIDTH: 320px; HEIGHT: 242px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548444657888652210" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHMkzYBhccYa8iZ09XTnerjRu0f1-xUvtIxuqFZwy7b4ScLB5-lq78l5vH2m6OWkmXVjwgzSYGalWIHflGqRD20d-c-zr3aF_PU3Zd_OC6x6En2-orJXaB-KfclPg6VWY0p2FGCyvOgOug/s320/freire.jpg" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFKhEXu2c6ebM77n4JlvFWBLBo7fu1zLPT6drrRl0GWNjcTSj_vbS2BYMZs6qyyiG2hHGNBdXTQrZaIowrUAe16xcjqVoR60tZnZabs5IrCwzvDpF8dxUer1wA4e15ggM1PxTw-wHxxnSX/s1600/Antonio+Abujamra.jpg"><img style="WIDTH: 320px; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548444650810078018" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFKhEXu2c6ebM77n4JlvFWBLBo7fu1zLPT6drrRl0GWNjcTSj_vbS2BYMZs6qyyiG2hHGNBdXTQrZaIowrUAe16xcjqVoR60tZnZabs5IrCwzvDpF8dxUer1wA4e15ggM1PxTw-wHxxnSX/s320/Antonio+Abujamra.jpg" /></a><br /><div></div><span style="font-size:130%;">Muito bom: Antonio Abujamra provoca Marcelino Freire. É so clicar no link<br /><br /><a href="http://www.tvcultura.com.br/provocacoes">http://www.tvcultura.com.br/provocacoes</a> </span>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-615264080963737972010-11-26T14:58:00.002-02:002010-11-26T15:10:02.882-02:00"VIRA CULTURA"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLfOmgDEqjrRULzHTl0oTV1j1dUlB6aOavBongDBK_OPAbX-QmpAlGXQ_wM2Ula_pwXb5gqvZTlItJpQLva6XFtyW6NMiqTfAhdTAGk1eS8AGoMi7e3lQvEaJtqG6qf5bocILg9SpA6001/s1600/vira2"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; FLOAT: right; HEIGHT: 215px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543906666377432338" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLfOmgDEqjrRULzHTl0oTV1j1dUlB6aOavBongDBK_OPAbX-QmpAlGXQ_wM2Ula_pwXb5gqvZTlItJpQLva6XFtyW6NMiqTfAhdTAGk1eS8AGoMi7e3lQvEaJtqG6qf5bocILg9SpA6001/s400/vira2" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;">Uma boa programação para este fim de semana é a<strong><em> </em></strong>mini-virada cultural, o <strong><em>“VIRA CULTURA” </em></strong>da <strong><em>LIVRARIA CULTURA</em></strong> do <strong><em>CONJUNTO NACIONAL</em></strong> – que rola entre os dias 27 e 28, a partir das 9h de sábado até às 20h do domingo. Serão 35 horas ininterruptas de programação totalmente free, digrátis. Vão rolar mini-shows, cinema, teatro, exposições, lançamentos de livros, contação de histórias, bate-papos literários, discotecagens, comédia <em>stand-ups</em>, aulas de samba, concurso de <em>Cosplay</em>, entre outras cositas.<br /></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">As atrações: <strong><em>Zeca Baleiro, Pato Fu, Lobão, Lázaro Ramos, Marcelo Adnet, Daniel Galera, Michel Laub, Luciana Saddi, Ronaldo Bressane, Nina Becker, Móveis Coloniais de Acaju, Claudia Assef, Paulo Tiefenthaler, Dráuzio Varella, Jairo Bouer, Marcia Tiburi, Hervé Bourhis, Mirian Goldenberg, Eucanaã Ferraz, Fabrício Corsaletti, Lourenço Mutarelli, Rafael Grampá, Nina Horta, </em></strong>e outros.<br /></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong>Serviço:<br /><em>Vira Cultura – Livraria Cultura do Conjunto Nacional</em></strong> – <em>Avenida Paulista</em>, 2073. Entrada Franca (aviso: senhas serão distribuídas uma hora antes do início de cada atividade) Informações no </span><a href="http://www.iracultura.com.br/"><span style="font-size:130%;">http://www.iracultura.com.br/</span></a><span style="font-size:130%;"> </span></div>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-46937533033598850312010-11-24T15:33:00.006-02:002010-11-24T16:39:17.265-02:00Ressacão literário e festa do livro na USP<span style="font-size:130%;">E hoje, às 20h, tem ressaca literária. Explico: é a continuação da <em><strong>Balada Literária</strong></em> do <em>Marcelino Freire</em> que ainda rola nesta quarta e quinta. O convidado para o bate-papo de hoje é o cineasta e escritor <strong><em>Jorge Furtado</em></strong>, diretor de <strong><em>“Meu Tio Matou um Cara”, “Saneamento Básico”, “O Homem que Copiava”, “Houve Uma Vez Dois Verões”</em></strong> e o sensacional e premiadíssimo documentário <strong><em>“Ilhas das Flores”.</em></strong> O encontro vai ser no <strong><em>Centro Cultural B_arco,</em></strong> um agradável espaço dedicado as artes, que fica na <em>rua Virgílio de Carvalho Pinto</em>, 426, em <em>Pinheiros</em> (</span><a href="http://www.obarco.com.br/"><span style="font-size:130%;">www.obarco.com.br</span></a><span style="font-size:130%;"> ). Para chegar ao local (pra quem tá de busão ou a pé) basta subir a <em>rua Teodoro Sampaio</em> até segunda ponte (a primeira é da rua <em>Matheus Grou</em>) que cruza a rua: o <em>B_arco</em> fica encostado à ponte. A entrada é </span><em><strong><span style="font-size:130%;">free.<br /></span></strong></em><br /><span style="font-size:130%;">E amanhã, dia 25, o bate-papo é com dois grandes artistas pernambucanos, <strong><em>Antonio Nóbrega</em></strong> e <strong><em>Siba </em></strong>(criador do grupo <em>Mestre Ambrósio</em>). A conversa vai rolar, às 20h, no <strong><em>Teatro Brincante</em></strong> (<em>Rua Purpurina</em>, 428, em Pinheiros – </span><a href="http://www.teatrobrincante.com.br/"><span style="font-size:130%;">www.teatrobrincante.com.br</span></a><span style="font-size:130%;">).<br /></span><br /><span style="font-size:130%;">Outra dica imperdível é a <strong><em>12º Festa do Livro da USP</em></strong> que rola no saguão do prédio de Geografia e História, a famosa <strong><em>FFLCH</em></strong>. Vai ser entre os dias 24 e 26 de novembro, das 9h às 21h, com 99 editoras vendendo livros com no mínimo 50% de descontos. O endereço é <em>Rua Professor Lineu Prestes,</em> 338, <em>Cidade Universitária</em>. É bom ir logo porque os bons títulos acabam rapidinho. A novidade desse ano é a participação da <em>Companhia da Letras</em>.<br /></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiblDfKBmH_1DyOqXRn0P9wxycGyq2C1sO8_AQC_UvZUJgjCnE1_Hok0m-_f22AYCRdxZ-MSGOhXneZnZ0jxGbvC0SgKgqRAbfQjMFkuEcw5rFZx4MDM8DYX8xJNZ3cZ4P5p_ToasVtL0V0/s1600/festalivro.jpg"><span style="font-size:130%;"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543182741345273794" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiblDfKBmH_1DyOqXRn0P9wxycGyq2C1sO8_AQC_UvZUJgjCnE1_Hok0m-_f22AYCRdxZ-MSGOhXneZnZ0jxGbvC0SgKgqRAbfQjMFkuEcw5rFZx4MDM8DYX8xJNZ3cZ4P5p_ToasVtL0V0/s400/festalivro.jpg" /></span></a>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-15710214741348722632010-11-22T00:39:00.004-02:002010-11-22T00:45:33.390-02:00Eita, baladeiro!<span style="font-size:130%;"><strong><em>Reed </em></strong>ou <strong><em>McCartney</em></strong>? </span><br /><span style="font-size:130%;">Declino. </span><br /><span style="font-size:130%;"><em>The Best</em> é a balada do <strong><em>Marcelino.</em></strong> </span><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_ruu2l_kW7hMem1n0IaXS8gPSNT1kEJCffg2CvMfB0GtDs6WyvJC1LNPV2-dS01fQEWgHIPCydfPByU2vHjr1yrKiKRlLGkTp9xrtRPNeHTwa63EUGCdxmX4-wBh_YNk2crGTjDd2IDx/s1600/marcelino2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 257px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5542198870930327938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_ruu2l_kW7hMem1n0IaXS8gPSNT1kEJCffg2CvMfB0GtDs6WyvJC1LNPV2-dS01fQEWgHIPCydfPByU2vHjr1yrKiKRlLGkTp9xrtRPNeHTwa63EUGCdxmX4-wBh_YNk2crGTjDd2IDx/s400/marcelino2.jpg" /></a>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7503278570988591273.post-15291969931115432762010-11-18T05:35:00.003-02:002010-11-18T05:49:31.429-02:00A Alameda Santos da Ivana<span style="font-size:130%;">Indagorinha passei na <em>Livraria da Vila</em> (a da <em>Fradique</em>) pra assuntar o “delicioso” livro de estréia do cantor/compositor maranhense <em>Zeca Baleiro</em>, <em>“Bala na Agulha – Reflexões De Boteco, Pastéis De Memória E Outras Frituras”,</em> e me diverti um tantão com o que li (noutro momento falo aqui sobre esse livro). Depois fui tomar um carioca decente que servem no <em>Santo Grão</em> (a cafeteria da livraria) – e usar no celuleca a conexão wi-fi que ali funciona que é uma beleza. Ah, o quintal onde está a cafeteria é bem agradável; quando chega dezembro/janeiro há uma jabuticabeira carregada de frutos de encher os olhos (e a boca também). Minutos mais tarde chega a escritora <strong><em>Ivana Arruda Leite</em></strong> que estava na companhia da bela <em><strong>Andrea Del Fuego</strong></em> (<em>Del Fuego</em>, que além de escravinhar coisas muito legais é dona de um sobrenome <em>très intéressant </em>- ó mi god!). Dei um “oi” pra <em><strong>Ivana</strong></em>, abracei-a, mas me faltou adjetivos inteligentes e concisos (eles sempre fogem de mim quando mais preciso, oh raios!) pra descrever a compulsão que seu segundo romance, o <strong><em>“Alameda Santos”,</em></strong> me causou (devo tê-lo devorado em dois dias). <strong><em>Ivana</em></strong> gerou uma personagem (que dividia um apê com <em>gay</em> na <em>Alameda Santos</em> no início da década de 80) insegura, neurótica, em desespero constante (mulher mal-amada e à beira da aflição generalizada é especialidade da autora), que de 1984 a 1992, entre o natal e o <em>revéillion</em>, narra solitariamente ao seu gravador os acontecimentos do ano. A gente chora (porque retratar a própria solidão é um treco doloroso) e até ri com os relatos dessa mulher que ameaça se atirar da janela do prédio onde mora, que torra todos os bens devido à obsessão por um cara hesitante total (bissexual), vagaba, que vive à custa da grana da esposa. Uma personagem que, independente de gênero, se expõe, escolhe a forma mais complexa (a que não dará certo, obviamente), mas que convive com as agruras, sem auto-piedade, sem rendição; que levantará de ressaca no dia seguinte e ao notar a besteirada que fez bradara um sonoro e respeitável “foda-se”.<br />Alguns dizem que o livro é autobiográfico, que as fitas gravadas existem. Podem ser. Mas a ficção que <strong><em>Ivana</em></strong> cria não tem nada de feminista ou feminina como alguns resenhistas afirmam. O que vi (e li) em <strong><em>“Falo de Mulher”, “Hotel Novo Mundo”</em></strong> e <strong><em>“Alameda Santos”</em></strong> é <em>“</em>literatura” e ponto. Alguém já viu acusarem <strong><em>Dostoiévski, Hemingway</em></strong> e <em><strong>Machado de Assis</strong></em> de fazerem literatura “masculina” (ou machista) por causa de seus célebres personagens masculinos?<br />Ah, e um lance bem bacana em <strong><em>Alameda Santos</em></strong> é a lembrança dos acontecimentos que marcaram os anos 80 e começo dos 90 (como as <em>Diretas Já</em>, a morte de <em>Trancredo</em>, o <em>Plano Cruzado</em>, a hiper inflação, o seriado <em>Malú Mulher</em>, o embate entre <em>Collor</em> e <em>Lula</em>, o assassinato da atriz <em>Daniella Perez</em>, a novela <em>Pantanal</em>, o impicha do Collorido).<br />Bueno. <em><strong>Alameda Santos</strong></em> tá dito e recomendado.<br /></span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivTJ5AzOUP1AXJqb8quP0Fb7rTTeOQnxL5qAHoadA4wS2uKa9aMl41mYqPp2jchV21IgNn8lpPuEj_yFuTf_Kn0dvu20d4klaL4Q9ZdU30KZquZxP8V8KGJWmE4gTvquyfvXPF-mo1e36I/s1600/ivana2.jpg"><img style="WIDTH: 152px; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540790814553589538" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivTJ5AzOUP1AXJqb8quP0Fb7rTTeOQnxL5qAHoadA4wS2uKa9aMl41mYqPp2jchV21IgNn8lpPuEj_yFuTf_Kn0dvu20d4klaL4Q9ZdU30KZquZxP8V8KGJWmE4gTvquyfvXPF-mo1e36I/s200/ivana2.jpg" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX3_HxfhVNfTmW0pF2T7oTOncTxuvHYNJfCWs4iGNUlqBYHLSkOvpa7RUrIJbCvkmhIqCBHDMGTlltfbDzZM1yTWAJ54ejA40cmRskwvC6_bilXBkMhMNQDzVVEcC3H8Sfmg9XuYsJ9SrL/s1600/alameda.jpg"><img style="WIDTH: 132px; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540790814693538850" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX3_HxfhVNfTmW0pF2T7oTOncTxuvHYNJfCWs4iGNUlqBYHLSkOvpa7RUrIJbCvkmhIqCBHDMGTlltfbDzZM1yTWAJ54ejA40cmRskwvC6_bilXBkMhMNQDzVVEcC3H8Sfmg9XuYsJ9SrL/s200/alameda.jpg" /></a>ZECA LEMBAUMhttp://www.blogger.com/profile/15589267927773911383noreply@blogger.com3