terça-feira, 28 de julho de 2009

O REI e a BOA.


Mesmo se o assunto não nos interessa soubemos que este ano o “rei” Roberto Carlos completou 50 anos de carreira artística. Soubemos que os jornais, televisivos ou não, propagandísticos ou não, deram conta da grande procura pelos ingressos dos shows comemorativos que o “rei” esta levando a algumas cidades do país (vi na internê: neste último fim de semana foi roubado um grande lote de ingressos desses shows num ponto de venda de Sampa). Soubemos também que a Rede Globo, a proprietária de Roberto Carlos (o “rei” é de total exclusividade desta emissora – lembram do “Acústico MTV” gravado em 2001 com Roberto Carlos e que continua inédito na tevê por causa da Globomarcas?), celebrou os 50 anos de carreira do “rei” convidando 20 divas da música brasileira pra um grande show – que fora transmitido pelo canal – diretamente do Teatro Municipal de São Paulo.

Aliás, tudo que se passa (passou) na vida do “rei” Roberto Carlos nos últimos 40 anos ficamos sabendo; queiramos ou não. Soubemos do namorico dele com Wanderléia, de sua separação com a atriz Myriam Rios, da luta contra o câncer de sua mulher Maria Rita, dos muitos processos de plágio que sofreu; perdendo quase todos. E outra: desde 74 (quando a Globo comprou seu passe) nossas noites de Natal foram invadidas por especiais de fim de ano de Roberto Carlos. Quem é que não se lembra desses shows do “rei” na Globo? E repito: tudo o que aconteceu na vida do cantor Roberto Carlos, desde que ele se tornou celebridade, ficamos sabendo, a gente querendo ou não.

Daí eu pergunto: por que cargas d’água Roberto Carlos foi proibir (censurar) o livro biográfico (“Roberto Carlos Em Detalhes” – de 2006) que o historiador e escritor Paulo Cesar Araujo fez sobre sua vida, se todas as informações utilizadas por Araujo, de certa forma, soubemos – querendo ou não - através dos jornais e revistas de fofocas?

Mudando. Recentemente, o colunista da Falha de S. Paulo José Simão fora proibido judicialmente de fazer qualquer referência à atriz Juliana Paes, com multa de 10 mil reais por nota publicada em qualquer meio: jornal, revista ou Internet. A atriz alega que Zé Simão "vem publicando reiteradamente nos meios de comunicação em que atua, sobretudo eletrônicos (internet), textos que têm ultrapassado os limites da ficção experimentada pela personagem e repercutido sobre a honra e moral da atriz e mulher e sua família".

Vejam o texto do colunista sobre a atriz: “Par romântico, Juliana Paes e Márcio Garcia. Amor impossível: Juliana Paes é de uma casta, e Márcio Garcia, de casta inferior. Porque veio da Record. Rarará! (...) E é complicado, tudo por castas. A Juliana Paes é da casta das gostosas. Aliás, a Juliana Paes não é nada casta! A Juliana Paes é da casta das nada castas! E sabe o que um amigo meu vai gritar no casamento com a bananeira? Juliana Paes, quero descascar a minha banana!”

Oras bolas! Não é Juliana Paes que vende a própria imagem pra um comercial de cerveja como a “boa”? Campanha publicitária essa divulgada em todas as mídias (jornal, revista, internet) e lugares (há baners da “boa” - em poses ousadas – em bares e supermercados)? Qual o marmanjo não aguardou “entusiasmado” o capítulo da novela CELEBRIDADE (de 2003) em que a atriz ficaria totalmente nua após assalto numa praia? Há quase cinco anos, Juliana Paes vem sendo eleita a personalidade pública mais “charmosa” e “boazuda” da televisão, tanto que é constantemente contratada pra anúncios onde sua beleza (e sua gostosura) seja condicionada a imagens de diversos produtos.

Então por que cargas d’água a atriz se sentiu ofendida por Zé Simão? Ele disse algo que insultasse sua imagem? Quer dizer que fazer publicidade utilizando os atributos físicos da atriz, pode; tratar desses mesmos atributos com humor, não pode - é ilícito.
Isto se chama HIPOCRISIA.
E hipocrisia é o mesmo caso que envolve o “rei” Roberto Carlos quando proíbe (censura) o livro de Paulo Cesar Araujo.

Sabemos que há leis seriíssimas pra punir a “injuria e a difamação” – e ninguém que se diz íntegro pode ser contrário a elas. Só que nesses dois casos não podem ser aplicadas essas regras; visto que o conteúdo do que Zé Simão e Paulo Cesar Araujo publicaram foi vastamente explorado pelo “rei” e pela “boa”.
No caso do processo de Roberto Carlos contra o livro (que ele não se deu ao trabalho de ler) foi mais grave: o “rei” determinou o recolhimento de todos os exemplares distribuídos nas livrarias pra posterior incineração. Em recente entrevista, o autor da biografia “Roberto Carlos Em Detalhes”, disse que os advogados do “rei” não conseguiram configurar durante o processo os argumentos “injuria e difamação” – o que deu ganho de causa a Roberto Carlos foi uma “dedução” contábil: os advogados alegaram prejuízo por “lucro cessante”, já que o “rei” deseja publicar sua própria biografia (Paulo Cesar Araujo diz que ainda recorre da decisão de 2006).

No Veja Online, Zé Simão disse que achou “que estava elogiando [a boa], ao chamá-la de gostosa. Que ela ia adorar essa folia. É uma pessoa moderna, trabalha na Globo. A Juliana não passa essa imagem de carrancuda. Talvez ela esteja reposicionando a imagem, mas ninguém me avisou. Não fui alertado. Aliás, acho que nem eu, nem o Brasil, né? Ela faz campanha comercial em que é chamada de a boa, sempre foi a gostosa”.

Quero eu acreditar que na verdade, nos dois casos, são advogados “espertíssimos” que vivem antenados, ávidos pra ganharem uma “boa” grana via justiça por danos morais e os escambais.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O ASTRO AND ME


Demorei um bocado pra falar aqui de Michael Jackson. Da morte do astro não vou comentar; é que tudo o que podiam dizer e especular já o fazem.
Foi em Olinda que eu soube do acontecido, eu voltava de um passeio pelas ladeiras da cidade quando resolvi usar o computador do Albergue - e tava lá, em destaque, no portal do Yahoo, a manchete anunciadora. Minha primeira reação foi comunicar o fato às pessoas que estavam ao meu lado na sala de recepção; apenas uma garota veio conferir no monitor a informação. Só mais tarde, depois de jantar, e depois de alguns gorós, é que a notícia da morte do cantor bateu. Daí eu comecei a lembrar de fatos da minha vida que posso relacionar à obra de Michael Jackson.

Posso até cometer algum anacronismo, mas acho que foi nos 70 que começou os famosos “bailinhos” – festas cujo o ápice era dançar de rostinho colado, embalado por canções ultra-melacuecas. Em casa, por volta de 1975 ou 76, quando eu ainda era muito pivete e quando meu pai não era tão ranzinza, minhas irmãs, que são mais velhas, e que já trabalhavam, convidavam - numa boa - as amigas e os amigos pra dançar em casa. Elas compravam discos com as trilhas sonoras das telenovelas que, logicamente, utilizavam nessas festinhas. Nessa época o Long Play (LP) era mais caro; pra quem tinha pouca grana o jeito era os compactos simples que vinham com duas ou até quatro faixas do mesmo LP.

O nosso toca-discos era um TRIO TOTAL SHARP, onde o compacto simples MUSIC AND ME, de 1973, de Michael Jackson rodava incansavelmente durante os bailinhos. Esse disco, além da própria canção que dá nome ao compacto, tinha a melosa HAPPY, TOO YOUNG e MORNING GLOW. Ele é o terceiro disco solo do então astro-mirim dos cincos Jacksons. Nos EUA, o disco saiu pelo famoso selo MOTOWN – que agora, em 2009, completa 50 anos de suas primeiras produções – e aqui no Brasil foi lançado pela TAPECAR, uma pequena e histórica gravadora carioca (a primeira a trazer STEVIE WONDER), cujo logotipo é um sujeito robusto, com cara de Buldogue, levantando peso de uma tonelada.

A TAPECAR produziu artistas como RIACHÃO, HEMES AQUINO, NOITE ILUSTRADA, LUIZ AMÉRICO, NOVOS BAIANOS – ela também possuía valoroso catálogo de sambistas com BETH CARVALHO, ELZA SOARES, CANDEIAS entre outros.
Bueno. E com o passar dos anos, o compacto do Michael Jackson que tínhamos desapareceu, mas felizmente, em 2002, encontrei outro escondido e todo empoeirado num sebo.
Ah! Em Olinda, depois de alguns caldinhos e algumas brejas cantarolei – pra mim mesmo, é claro – BLACK OR WITHE a lá Caetano; a única música do astro que sei corretamente toda letra.

Contra-capa do disco acima (nesta foto, Michael aparece alegre)


terça-feira, 14 de julho de 2009

"PÉ-NA-BUNDA SHOW"


Vejam esse caso: a francesa Sophie Calle, artista plástica, namorava por pouco mais de 2 anos o também pintor e escritor francês Grégoire Bouiller. Certo dia, Sophie recebeu um longo e-mail de Grégoire terminando o namoro. E é lógico que ela ficou magoada com o fim do relacionamento e, principalmente, com a mensagem eletrônica. Mas, depois de algum tempo, Sophie resolveu transformar em "arte" o seu fim-de-caso, seu “pé-na-bunda”. Acreditem: ela enviou cópia do e-mail que recebeu de Grégoire para 107 mulheres; entre elas, uma advogada forense, uma lingüista, uma taróloga, uma juíza especialista nos direitos femininos (e até para alguns famosos como, a cantora Laurie Anderson, e às atrizes Jeanne Moreau e Victoria Abril). Sophie pediu a todos que o texto fosse analisado segundo o filtro de cada especialidade. Depois fotografou e filmou algumas dessas mulheres e levou todo o material para a famosa Bienal de Arte de Veneza onde foi premiada.

E Grégoire, o que fez? Escreveu o livro “O Convidado Surpresa”, dando sua versão bem-humorada do namoro com a artista plástica.

Agora, o mais maluco de tudo isso, é que Sophie e Grégoire foram convidados pra uma mesa de debate na FLIP deste ano e, depois de muito relutarem, ambos aceitaram o convite para a primeira aparição pública do casal. Pra resumir: foi uma mesa pra lá de divertida – Sophie quase que arrebatou corações e mentes pra suas dores, mas logo todos perceberam que não dá pra tomar partido sobre o que se passa entre quatro paredes.
Ah! no último dia 10, a exposição de Sophie, que se chama “Cuide de Você” (que é o último trecho da carta de Grégoire), teve início aqui em Sampa no SESC-Pompéia.




sexta-feira, 10 de julho de 2009

PORNOPOPÉIA

Zeca, você é... você é... patético. Cê jura que vai passar a vida toda se drogando feito um idiota? Qualquer hora morre aí, meu.
Qualquer hora todos morreremos, aqui, ali, alhures. Vai ser um problema a menos na minha vida. E na sua também.
Isso é verdade.
Aproveitei o instante de silêncio e colhi uma crosta de pó grudada na borda duma narina.
Quando é que você vai parar de cheirar pó, Zeca? Hein? Me diga.
Porra, às vezes acho que me casei com a mulher-maravilha com superpoderes de perdigueira televidente.
Lia, tô tentando parar. Hoje em dia quase só cheiro pra trabalhar.
Zeca, a gente precisa ter uma conversa muito séria. Ouve de novo a minha proposta na tua secretária eletrônica. E sóbrio, se isso ainda for possível.
Eu tô sóbrio. E afogado em trampo.
Não quer nem saber como tá o Pedrinho? Seu filho, lembra?
Quê que tem o Pedrinho?
Zeca, me faz um favor, ta? Vai à merda!
E desligou.
Aquele “vai à merda!” soou como um acorde terminal de bandoneon nos meus ouvidos. Um alvará pra zoar à vontade por mais 24 horas.
Nem dez segundos depois, toca o telefone. Dona Lia de novo:
E pode me dar quatro mil reais. Preciso de quatro mil reais até amanhã.
Não tenho. Nem um.
Trate de arranjar. Você tem filho, tem casa, tem mil obrigações. Eu é que tenho que arcar com tudo sozinha? Por que? Faz meses que você não bota um centavo aqui.
Vou botar, Lia, vou botar ovo amarelinho no seu ninho.
Tô esperando. Dinheiro! Ovo, não.
Era uma metáfora, benzinho.
Zeca, você é doido. Sempre foi doido. Mas agora virou um doido varrido.
Com duas vassouras!
Olha aqui, se aparecer um gabiru na minha vida de novo, não reclama. Culpa sua!

E socou mais uma vez o telefone no gancho.
Culpa minha? Ela abre as pernas, vem um lá, enfia o pau na buceta dela, e a culpa é minha?
Não seria a primeira vez, de fato, como a própria patroa me confessou, noite dessas, depois de duas garrafas de vinho e uma bomba compartilhada, numa noite sem Pedrinho nem empregada. Fiz o número do corno magoado, mas conformado. É que a mulherada prefere. Na real me deu foi um puta tesão por ela. Caí matando na véia. Ela ter dado pra outro cara reinstituiu a sacanagem na parada. Bela trepada, amigo, nem parecia conjugal. (...) Depois, fumando um beque na cama, pedi mais detalhes da traição, a ver se me animava a dar uma segundinha. Acho que é a tal volúpia do corno que tanto falam por aí. Ela jurou, em todo caso, que o rolo tinha acabado fazia mais de um ano. O cara era sociólogo como ela, só que do Rio. Tinham se conhecido num fórum esquerdofrênico em Porto Alegre. Deve ser desses barbudinhos míopes que apóiam as FARC, o Chaves, Fidel, Evo Morales, Heloisa Helena e só ouve samba de raiz nas gafieiras de classe média providas de um número suficiente de negros para parecerem populares.
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O texto acima é um trecho do PORNOPOPÉIA, romance de REINALDO MORAES que tá fresquinho nas livrarias. Fazia um tempão que eu não lia um livro de 475 páginas em menos de duas semanas (levei o livro pra minha viagem pro Recife e não o larguei durante os primeiros dias – terminei a leitura na Praia de Boa Viagem, que vidão!). Também fazia um tempão que eu não me apegava a um personagem como a esse Zeca; um ex-cineasta marginal, com um único longa-metragem no currículo (“Holisticofrenia”, o nome de seu filme). Não vou dizer que eu me identifiquei com esse Zeca, apesar de tantas coincidências (o personagem mora em Perdizes, freqüenta a Mercearia São Pedro, tem a minha idade, tem bom-humor, tem amigos no Butantã, entre outras cositas). PORNOPOPÉIA, como diz o autor, é uma epopéia pornô de um Zeca que vive o seu mundo em busca do prazer imediato, muito sexo e drogas. Às vezes politicamente incorreto, vaidoso, racista e mesquinho.

Li no blog do Marião (Bortolotto) que o livro de Moraes era um romance de 1.000 páginas, mas que depois de um processo longo e muito “doloroso” ele conseguiu enxugar para 475 páginas. Reinaldo Moraes já traduziu Bukowski (que deve tê-lo influenciado neste Pornopopéia) e é autor de “Abacaxi” (de 1985), Órbita dos Caracóis” (de 2003) e “Umidades” (de 2005). E quem souber onde encontrar “TANTO FAZ”, romance de 1981, e reeditado em 2003, me avise, please, que eu estou fissurado pra ler.

Abaixo: o meu Pornopopéia devidamente autografado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

FLIPANDO

Enfim estou de volta. Depois de muito Forró no Recife e muita (e bota muito nisso) pinguinha Coqueirinho (de banana) em Paraty, estoy acá. O figão reclama tamanho foi abuso. E mal acaba a FLIP-2009 e já começa a FLAP daqui de Sampa. A abertura é hoje, às 19h, na Casa das Rosas e a programação está aqui.
Achei a Flip deste ano um pouco sem graça. Se não fossem as participações de DOMINGOS DE OLIVEIRA, LOBO ANTUNES, o ex-casal SOFHIE e GREGOIRE, MARIO BELATTIN, ZUENIR VENTURA e EDSON NERY (que recitou de forma exuberante poemas de Manuel Bandeira) a festa teria sido morna, quase fria. Ah! também não posso esquecer da agradável mesa dos Quadrinhos (onde estavam GRAMPÁ, RAFAEL COUTINHO, FÁBIO MOON e o GABRIEL BÁ).
A mesa de CHICO BUARQUE e MILTON HATOUM foi a mais concorrida – nem preciso dizer quantas moçoilas havia em delírio pelos lindos olhos de Chico. Uma das coisas que me irrita é quando o escritor não permite perguntas do público; acho eu que o grande barato dessas festas literárias é o encontro entre autor e leitor – se o escritor não quer essa relação que fique em casa - tô me referindo ao jornalista e escritor norte-americano, GAY TALESE, que seria uma das atrações dessa edição da Flip.

Vale mencionar também o belíssimo show de abertura da doce ADRIANA CALCANHOTO que eu assisti pra lá de Bagdá, com a cuca cheia de Coqueirinho.
Pra quem acabou de voltar do Recife, e está repleto de carinho pela cidade, foi tocante ver EDSON NERY recitando o amor de BANDEIRA por Recife. NERY faz (e fez) leituras quase discursivas de vários poemas – talvez seja ele o último da espécie (quem viu, viu).

Pra variar, sobram reclamações pra organização oficial da FLIP, para as pousadas que exploram o turista, para bares e restaurantes que, além de não dar conta da demanda, triplicam preços durante a festa literária. Em qualquer lugar do centrinho histórico o cafezinho não custava mais barato que 3 paus – pão de queijo a partir de 3,50 realitos. Banheiros em más condições, principalmente para o uso feminino. As Lans da cidade estão com equipamentos obsoletos – e pouquíssimos pontos de wi-fi.
Por enquanto é isso. Volto logo mais com notícias da FLAP.
Téjá.

Abaixo: fotos de Paraty - 2009.


Fotos: Zequinha imagens (clique para ampliá-las)
Adriana Calcanhoto - bela e doce abre Festa Literária de Paraty -2009

A Kombi do Albergue da Juventude de Paraty - Casa do Rio - (que chamam agora de "Hostel")
No dia dia 30, a praia do Pontal estava belíssima e vazia - muito sol e uma regata de veleiros.
O da extrema-esquerda é Carlos Heitor Cony que participou da Flipinha - 2009
O rio Perequê-açu
A vista da tenda dos Autores e os barcos no Perequê-açu
Havia uma baleia no meio da praça
Havia equipes de reportagem da Globo por todos os lugares
O povo com ingresso na tenda do Telão.
Aglomeração do povo sem-ingresso na tenda do Telão

Este é point de bares mais frequentados da cidade - ainda estava vazio no dia 30
A cidade ainda vazia no dia 30 quando chegamos
Muita gente na tenda dos Autores
O povo circulando pela ponte do Perequê-açu - entre as tendas.

O belo barco do albergue "Casa do Rio" de Paraty
Uma longa espera pro almoço - restaurantes lotados e demorados