segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pituco Tá Em Tóquio [mesmo!]



Teve linguarudo que desacreditou, mas é verdade mesmo: o “Pituco tá em Tóquio”. Antonio Aquilino Freitas, o integrante mais histriônico do Língua de Trapo, popularmente conhecido como “Pituco”, está em Tóquio desde o começo dos anos 90. Pra quem viu poucas vezes a banda em ação (quem nunca viu... sorry!), Pituco era aquele japa rebolativo que emitia gritinhos tresloucados em Os Metaleiros Também Amam, Meu Amor (o que se esgoelava era o Laert Sarrumor), música essa defendida pelo grupo no festival da Globo de 1985 (clique pra ver vídeo http://br.youtube.com/watch?v=LCOlU0GO4T8). Além do humor de grande qualidade, o que me fascinava no Língua de Trapo eram os dois talentosíssimos vocalistas, Laert (que ainda continua à frente da banda) e Pituco; a extensão vocal desses dois impressiona. E o legal é que Tony Freitas (nome artístico de Pituco no Japão) não deixou de cantar; continua ativo, ele montou banda e canta MPB e Bossa Nova em bares e casas de espetáculos de Tóquio. Coloquei alguns vídeos aqui mostrando algumas fases de Pituco. Vejam e depois me digam que o cara “é” bom.

Ps: quando estive em Paris em junho, a canção que eu mais cantarolava era “Um Brasileiro em Paris” que segue abaixo.


1. Pituco, na década de 80, cantando "Um Brasileiro em Paris" (de Carlos Melo) http://br.youtube.com/watch?v=CTrPw0YMy8A

2. Cantando, em 1994, “Gabriela” (de A.C. Jobim), em Tóquio.
http://br.youtube.com/watch?v=rCZq2jpUnIk&eurl=http://blogdolingua.zip.net/arch2008-06-01_2008-06-15.html

3. Em 2008 cantando “Sina” (de Djavan), em Tóquio
http://blip.tv/file/1154009/

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

4 Dicas pra esta semana (de 22 a 28)

1. De 25 a 28 de setembro, das 10h às 22h, rola a PRIMAVERA DOS LIVROS no Centro Cultural São Paulo. Editoras de Sampa, Rio, Minas, Bahia, Santa Catarina e outros estados participam da já tradicional feira de livros, que neste ano será acompanhado de debates, oficinas e palestras. Local: CCSP, rua Vergueiro, 1000. Pra ver programação completa clique no http://www.centrocultural.sp.gov.br/primavera_25a28-09-2008.asp

2. Na Biblioteca Alceu Amoroso Lima vai ter sarau do Coletivo Maloqueirista no sábado, dia 27, das 16h às 22h. Eles vão aproveitar a ocasião para lançar a revista Não Funciona 17 - o barato do grupo é unir diversas linguagens artísticas (música, projeções, performances, artes visuais, instalações) usando como base a poesia. Mais informações no http://www.poesiamaloqueirista.blogspot.com/

3. De 23 a 25 de setembro acontece na sala 08 do conjunto didático de Filosofia e Ciências Sócias (FFLCH – USP) o debate O QUE RESTA DA DITADURA: A EXCEÇÃO BRASILEIRA. A programação é boa, conta com muita gente interessante (Paulo Arantes, Maria Rita Kehl, Marilena Chauí, Tales Ab’Saber, Eugênio Bucci, entre outros) mas os horários não ajudam muito: tem atividade a partir das 16h. O prédio da sociais fica na Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária SP. Veja a programação (em PDF) no http://www.fflch.usp.br/df/site/agenda/arquivos/2008_09_08_O_que_resta_da_ditadura3.pdf

4. Nos dias 24 e 25 vão rolar as últimas apresentações do excelente Celso Sim (porque depois ele segue em turnê) que lança seu terceiro disco Vamos Logo sem Paredes! Nesses shows, ele canta faixas inéditas e faz uma linda releitura de Carinhoso (João de Barro e Pixinguinha); e posso afirmar tudo isso porque assisti esse mesmo show no último dia 11. Mais informações no http://www.celsosim.com.br/ - O SESC – Paulista fica na Av. Paulista, 119.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Povos e Avenidas



Maquiagem ou maquilagem? Pra minha mãe, minha tia Ilda e aquele bando de mulher que vinha em casa para as reuniões de venda dos produtos da Tuperwere e da Avon era a segunda alternativa – de acordo com o Aurélião, ambas derivam do francês, maquillage, e querem dizer a mesma coisa. Na verdade essa questão nunca perturbou meu sono, aliás, tão pouco me preocupo com esse tipo de subterfúgio feminino de embelezamento. Quero dizer: não é o adorno (o make-up) que prevalecerá no momento em que eu for distinguir a beldade; até acho legal aquelas mulheres que se maquiam sutilmente, que pouco parecem produzidas.
Já convivi com namorada que se pintava toda – com exagero - e que dizia apenas estar “realçando” os traços do rosto. Certa vez, uma amiga se chateou comigo porque pediu minha opinião sobre sua maquiagem, e eu disse a verdade: a pintura do rosto não era o problema, o que destoava era a roupa esportiva (calça e agasalho de moletom) com a maquiagem em demasia.
Mas não me importo mesmo. Nem quando ouvia gozação dos amigos por causa das minhas camisetas e de meu pescoço manchados de batom daquela namorada que não tinha controle da mão no instante do retoque; aliás, esses tipos de garotas estão eternamente retocando o batom nos lábios.
Eu não me arriscaria a presentear uma amiga ou uma namorada com esses cosméticos, pois acertar a tonalidade de batom ou do blush, a mim, seria uma missão impossível, um pouco devido ao meu daltonismo galopante.
E em Paris, Cris e Ângelo estavam com uma lista enorme desses produtos encomendadas por amigos e parentes - com exceção do meu irmão, que me pediu um vidrinho de Azzaro (que logicamente não dei a mínima para o pedido), ninguém me importunou com esse tipo de missão. E não é que justamente no dia em que sol e o calor se fizeram mais presente na Cidade Luz, Cris e Angelo resolveram entrar na SEPHORA da Avenue Champs Èlysées, uma das maiores redes de lojas de cosméticos do mundo, para cumprir o encargo.
Sem a menor disposição pra entrar no Sephora, repleto de madames empetecadas, preferi aguardá-los do lado de fora, sentando no banco da enorme calçada da Champs Èlysées.
A principio me aborreci, pois já estavam há quase um hora dentro da loja, e eu ali sozinho com suas bolsas. No entanto, o que se passava ao meu redor desfazia a chateação. De repente me deu vontade de cantar aquele refrão chiclete (que não sai da cabeça) daquela canção “aux Champs Élysées/ aux Champs Élysées...” Preferi ficar quietinho, já que havia um senhor de terno de linho branco ao meu lado no banco, reparando também o movimento intenso daquela calçada. Oras, pra quem já foi Office-boy e já freqüentou muito o centro novo e velho de Sampa (como eu), multidão não mete medo algum; mas o que rolava de diferente naquele lugar era a profusão de línguas e tipos.
Li em algum lugar que nos anos 70, Nova Yorque agregava povos de todos os continentes, e não o é mais devido as ingerências; suas políticas anti-imigratórias e sua caça desvairada e compulsiva a terroristas.
Como eu disse, naquele banco da Champs Élysées vi cores e línguas das mais inusitadas e estranhas. Duas negras esguias e belas se sentaram atrás de mim (era um banco com dois assentos) balbuciando um idioma o qual eu não conseguia dizer o que era, depois percebi que se travava do inglês, mas um inglês muito distante da origem. Noutro momento se sentou um grupo de maquiadores para um pitstop tabagista (em Paris também há leis severas anti-fumo). Alguns deles pronunciavam um francês com sotaque árabe, outros, possuiam uma forte ascendência indiana, nos traços e na fala. Por um instante lembrei-me daquela musica dos Mamonas Assassinas que dizia que “tem gay que é Mohamed...”, pois havia um maquiador árabe ultradesmunhecado naquele grupo. Vi até alguns patrícios, uns “ora-pois”, caminhando pela famosa avenida.
Todavia, com todas essas leis anti-terceiro-mundista, que a Comunidade Européia vem adotando, esse contato entre povos tende a se acabar, assim como foi em NY.
Bueno. E nesta última quinta-feira, dia 11, presenciei algo parecido andando pela avenida Paulista aqui em Sampa. Na Livraria Cultura do Conjunto Nacional ouvi gente falando o Chucrutês (alemão) e italiano; e na minha caminhada pela avenida até o Sesc-Paulista, onde eu iria assistir ao show do excelente Celso Sim, deparei-me com vendedores coreanos, bolivianos e dois cinegrafistas canadenses que filmavam um rapaz negro cantando (em playback) uma canção em francês. E o que me passa agora é a esperança de que não façamos o mesmo que os norte-americanos e os europeus.
Ah! Antes que eu me esqueça: aquele senhor alto e de terno de linho branco (parecendo um africano nato) que se manteve calado ao meu lado no banco da Champs Élysées esperava um amigo, e quando o tal chegou exclamou: “Ca-ra-lho, que trânsito foda dessa cidade!”

Segue um filminho de 1 minuto e 57 segundos que fiz enquanto caminhava pela avenida Paulista nesta quinta de muito calor - e, por coincidência, vejam também outro filme - de 1 minuto e 2 segundos - que encontrei no YouTube feito na Champs Èlysees, da mesma forma que o meu.

A foto debaixo é do mesmo lugar (e mostra o mesmo banco) em frente ao Sephora, em que permaneci por duas horas na famosa avenida parisiense.

Avenida Paulista.
http://br.youtube.com/watch?v=7BvTcu6Nsvw
Champs Élysées
http://br.youtube.com/watch?v=ogYrU7tBSq4


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

7 Rapidinhas sem tirar de dentro.

. Nesta sexta-feira, dia 12, à meia-noite, rola o lançamento oficial do Dossiê Rê Bordosa no Reserva Cultural (no prédio da Gazeta, Av. Paulista 900). Dossiê Rê Bordosa é um curta-metragem de animação, dirigido por Cesar Cabral, que já ganhou um monte de prêmios em festivais importantes como o Anima Mundi e Gramado. O filme será exibido à meia-noite e depois rola um coquetel, com a presença de vips como Angeli (criador e assassino da personagem), Grace Gianoukas (voz da Rê Bordosa), Paulo Cezar Pereio (Bibelô), o cartunista Laerte e Laert Sarrumor (que fez a voz do Bob Cuspe). Entrada franca. É necessário cadastrar o nome na lista através do link abaixo. http://www.rsvme.com/wsb.dll/12544/20080902160955000.htm

. E nesta sexta também rola o show de Siba (ex-Mestre Ambrósio) com a banda Fuloresta pro lançamento do segundo disco solo de Siba, “Toda Vez Que Eu Dou Um Passo o Mundo Sai do Lugar”. Vai ser no SESC – Vila Mariana, na rua Pelotas, 141, às 20h30. Custa de 3 a 12 realitos.

. No domingo, a nova diva do Samba Fabiana Cozza canta o repertório de seu segundo disco “Quando o Céu Clarear” (que eu já tenho – devidamente autografado – e recomendo). Essa vai ser imperdível porque vai rolar de graça no Jacaré Grill, na rua Harmonia, às 15h30, em Pinheiros.

. No domingo, o Duofel comemora seus 30 anos de vida num show totalmente de graça no Centro Cultural São Paulo, na rua Vergueiro, 1000, às 18h. A dupla Fernando Melo e Luiz Bueno vai apresentar parte essencial do repertório dos 10 discos de sua carreira.

. E a partir do dia 11 de setembro começou o 1º Encontro Comunitário de Teatro Jovem da Cidade de São Paulo. O lance é o seguinte: o grupo de teatro de rua Pombas Urbanas, que tem sua sede na Cidade Tiradentes (na ZL), comemorando seus 19 de existência, reuniu 19 companhias teatrais do Brasil e da América Latina para promoverem espetáculos gratuitos, oficinas e discussões. O festival vai rolar na Praça do Correio, na Galeria Olido e no Centro Cultural Arte em Construção da região Leste. Confira programação no http://www.semeandoasas.pombasurbanas.org.br/

. E tem reestréia de “Aos Ossos Que Tanto Doem no Inverno” nesta sexta-feira, no Espaço Satyros I, na praça Roosevelt, 214. Vai ser uma curta temporada até o dia 29/09. O texto é de Sérgio Mello interpretado por Mário Bortolotto e Nelson Peres, que conta a história de um viúvo deprimido que acabou de ser assaltado. Eu já vi e recomendo, pois o final é surpreendente. O Marião diz que a peça é “difícil e bacana de fazer. Sofrida, mas gratificante. Ruim de explicar os motivos.”

. E não se esqueçam: hoje tem exibição do documentário Beleléu Cá Entre Nós – Itamar Assumpção Antes do Nego Dito, às 19h. Grátis. E amanhã, Show-Tributo ao Nego Dito às 18h, também de Grátis; na Biblioteca Alceu Amoroso Lima. Avenida Henrique Schalmann, 777 – Pinheiros (esquina com a rua Cardeal Arcoverde).
Tel. 3082 5023.
E hoje também tem Sem Pensar, Nem Pensar: musical com letras inédita de Itamar Assumpção (com Sérgio Molina e Miriam Maria) no SESC – Pinheiros, às 20h30, com preços entre 2,50 e 10 pilas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

E temos mais Nego Dito

E temos mais programação em homenagem a Itamar Assumpção, só que esta que segue abaixo foi enviada pelos queridos Márcio e Carmem.


"Caros amigos, há uns meses atrás tivemos o prazer de acompanhar uma apresentação muito bacana numa das unidades do SESC. Tratava-se do show "SEM PENSAR, NEM PENSAR", concebido pelo Itamar Assumpção, com letras inéditas de sua autoria, musicadas posteriormente pelo Sérgio Molina, interpretadas pela Miriam Maria, acompanhados por outros músicos... Foram poucas apresentações, num momento em que os caras estavam ainda tentando lançar o CD/DVD... Neste mês, eles voltarão a se apresentar e quem sabe até já tenham conseguido o interesse de algum selo para o lançamento do trabalho em CD/DVD. É uma daquelas apresentações históricas que merecem ser conferidas, e para os apreciadores do estilo crítico-"àcido" do Itamar, imperdível!!!!!!!!!!
SESC PINHEIROS: 11 e 12 de setembro, às 20h30. Ingressos: R$10,00 / R$5,00 / R$2,50"




Nego Dito Beleléu


“Sozinho nesta cozinha/ em pé eu tomo um café/ na pia a louça suja me lembra da roupa suja no tanque que a vida é”

O melhor sinônimo de “infinito” (pra mim) é uma pilha de louça suja sobre uma pia (as domésticas que o digam). Na casa de minha mãe, quando se lavava a última louça do almoço, começavam-se a produzir outras da janta. É o tal “circulo vicioso” ou é a fenomenologia “cíclica” de Carl Jung, de onde se conclui que vivemos em um mundo de coisas e fatos que eternamente se repetem, sem a possibilidade de ruptura desse processo. Quem não tem na lembrança a imagem da vó ou da mãe ralando a barriga molhada numa pia de cozinha, hein? E esse, sem dúvida, é o drama de quem não tem alguém pra livrá-lo do infortúnio de uma pia cheia de louça suja.
Lembro sempre do Nego Dito Beleléu quando entro na cozinha de casa (e canto sempre esse mesmo trecho de “Noite Torta”), e é justamente de Itamar Assumpção que venho falar.
Recebi a programação de setembro da Biblioteca Alceu Amoroso Lima e lá será prestada homenagem aos 5 anos da morte do músico com a exibição do documentário, em curta metragem, Beleléu Cá Entre Nós – Itamar Assumpção Antes do Nego Dito - logo em seguida tem bate-papo com o diretor do curta, Fabio Henriques Giorgio, sobre os aspectos do processo criativo e a obra do compositor; tudo isso na próxima sexta-feira, dia 12. E no sábado, dia 13, justamente no dia em que Itamar comemoraria 59 anos, vai rolar uma celebração musical em torno do seu repertório, um Show-tributo em releituras dos “clássicos” e outras menos conhecidas do Nego Dito, com os músicos Renato Gama, Joana Flor, Tulipa Ruiz, Luiz Couto, Thiago Saraiva, Maurício Pascuet e Daniel Manzione.

Serviço:
Documentário Beleléu Cá Entre Nós – Itamar Assumpção Antes do Nego Dito dia 12, às 19h. Grátis.
Show-Tributo, dia 13, às 18h. Grátis.
Biblioteca Alceu Amoroso Lima. Rua Henrique Schalmann, 777 – Pinheiros (esquina com a rua Cardeal Arcoverde).
Tel. 3082 5023.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Duas Sensações (minhas)

Angeli e Caco Galhado na "Falha" de S. Paulo de hoje




Povo Lindo, Povo Inteligente.



E foi lá no Cine Sesc que rolou, nesta segunda-feira, o lançamento do documentário POVO LINDO, POVO INTELIGENTE que conta a história de pessoas simples da periferia paulistana (como um funileiro, um motorista, um vigia, um taxista, uma secretária e um professor de escola pública) que se encontram semanalmente pra fazer poesia - gente do Capão Redondo, Jardim Ângela e São Luís que se denominam “cooperativa cultural da periferia”, ou “Cooperifa”, como é mais conhecida.

Não sei se vai entrar em algum circuito de exibição, mas de qualquer jeito recomendo o documentário dirigido por Sérgio Gagliardi e Mauricio Falcão (produzido sem nenhum patrocinador). Mas, se não der mesmo pra ver nalgum cinema, faça melhor: vá vê-lo ao vivo, in loco. É só dar uma chegada no Bar do Zé Batidão, lá em Piraporinha, periferia da zona Sul, onde há mais de 6 anos acontece, todas as quartas-feiras, o Sarau da Cooperifa.

Em outro papo que eu tive com o Sérgio Vaz, poeta e morador do bairro que idealizou esses encontros da Cooperifa, ele me disse que no princípio, as pessoas que apareciam no bar produziam poesias falando da dura vida de morador de periferia; “era porrada o tempo inteiro”. No entanto, agora, já percebem que através da poesia é possível falar de tudo, inclusive “das coisas íntimas”. No filme Sérgio Vaz diz que o sarau acontece num “bar” porque na periferia não existe outros locais de convivência, como clubes, associações – “o negocio é ocupar o que se tem”. Ele diz também que o objetivo da Cooperifa é reunir artistas da periferia e desenvolver atividades culturais, como teatro, fotografia etc.

Bueno. Eu já divulguei aqui outros movimentos populares – parecidos com a Cooperifa - envolvendo poesia em outras regiões de Sampa, mas não me custa dar a dica novamente: lá pelo Jardim Brasil, na Zona Norte, o amigo Rogério Nogueira se põe de mestre de cerimônia pro Sarau do CCJ da Vila Nova Cachoeirinha nos bares, nas praças e nas ruas da ZN. Com outros vinte e tantos poetas, Rogério sai sobre bicicletas a disseminar poesia pela Vila Maria e pela Vila Sabrina (pra saber mais - rogerionog@gmail.com). Em Sampa também rola o POESIA MOLOQUEIRISTA, um grupo de autores que criou o Centro de Ação In-formal (C.A.I-MAL); evento itinerante, com base na interação da poesia com outras vertentes artísticas como a música, o audiovisual, as artes plásticas e etecétera e tal. (confira no http://www.poesiamaloqueirista.blogspot.com/).

Serviço: Clique http://br.youtube.com/watch?v=xDwQIANeQuI pra ver reportagem sobre a Cooperifa em 3 partes.
Quem estiver interessado em comprar os livros Rastilho de Pólvora- Antologia Poética do Sarau da Cooperifa e Cooperifa, Antropofagia Periférica
de Sérgio Vaz mande um e-mail para: poetavaz@ig.com.br
O Sarau da Cooperifa rola na Rua Bartolomeu dos Santos, 797
Piraporinha - São Paulo
Tel.:(11) 5891-7403