terça-feira, 15 de setembro de 2009

PARA SWAYZE


“To Wong Foo, Thanks for Everything! Julie Newmar” - este nomão é o título do filme de que participou Patrick Swayze que eu mais gosto – no Brasil a tradução praticamente foi literal, “Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo”. Apesar de interpretar papéis pouco convincentes é nessa comédia musical de 1995, dirigida por Beeban Kidon, que Swayze está totalmente “desavergonhado” e muito corajoso porque logo após ser eleito galã do ano nos EUA (e o maior Sexy Simbol audoordi), o cara aparece como drag queen num divertido road movie no melhor estilo “Priscila, a Rainha do Deserto”.
Após a divulgação da morte de Swayze (que lutou bravamente durante dois anos contra um câncer), as revistas eletrônicas e os programas de tevês só falam dos filmes Dirty Dancing e Ghost. Do primeiro não tenho o que dizer pois pouco me interessou – pra mim é apenas mais uma repetição de musicais dançantes. Ghost de certa forma se torna imprescindível devido à forte presença de Whoopi Goldberg que salva o fraco roteiro do longa. E foi justamente em Ghost que vi pela primeira vez uma espécie de histeria coletiva (ou seria convulsão?). Explico: é que quando assisti ao filme em 1990 fui testemunha de um chororô infanto-juvenil em massa numa sessão cinema. Meninas (e diga-se a verdade: alguns meninos também) aos prantos deixavam suas poltronas ao final do filme – até minha então namorada (que não era mais nenhuma adolescente) chorava copiosamente. Jesus! Que coisa!

Ah! O Marião (Bortolotto) em seu blog me lembra de "RoadHouse" (que por aqui se chamou “Matador de Aluguel”) – filme de 1989, dirigido por Rowdy Harrington – em que Swayze interpreta o ex-aluno de filosofia que ganha a vida como chefe de segurança num bar de uma pequena cidade americana. O longa é fraco, mas tem excelente trilha – com a participação fodaça de Jeff Healey, aquele fantástico bluseiro cego que já esteve diversas vezes no Brasil e que infelizmente também faleceu precocemente aos 41 anos em 2008.

Trailer do "Para Wong Foo..."

Um comentário:

Marcinha disse...

E você também não chorou quando assistiu Ghost?