segunda-feira, 14 de julho de 2008

Nome Próprio contra Batman



O caso é assim: nesta próxima sexta, dia 18, entra em cartaz o filme BATMAN- O CAVALHEIRO DAS TREVAS e, pelo que sei, deve ser lançamento simultâneo em todo mundo. O jabá que tá rolando há algum tempo com sua publicidade já me faz supor a quantidade de salas que o exibirá e a exata dimensão do público que deverá assisti-lo (ainda mais depois que aquele ator do broquebéque-montain, Healt Leadger, morreu).

Por outro lado, neste mesmo dia estréia também (depois de 4 anos de produção, gravação, montagem) o NOME PRÓPRIO de Murilo Salles, em exibição nas pouquíssimas salas destinadas aos filmes nacionais. Só que se o público NÃO for assistir NOME PRÓPRIO nos três primeiros dias, o filme será esquecido e provavelmente saíra de cartaz rapidinho
Como dizem os produtores: “se as pessoas forem ao cinema e o filme cumprir a ‘renda média’ ele continua em cartaz por mais uma semana. Se isso não acontecer, o filme será substituído por outro. Serão 4 anos de trabalho apaixonado entregues ao esquecimento”.

Aproveitando a deixa: nesta quarta, às 19 horas, na FNAC Pinheiros, rola debate sobre o filme NOME PRÓPRIO. Em pauta: Cinema, Literatura e Internet – estarão presentes: o diretor Murilo Salles, Xico Sá, Marcelino Freire e Clarah Averbuck que é autora do texto em que o filme foi baseado.
Ps: A lamentar: somente a não presença no debate da bela e talentosíssima protagonista do filme, Leandra Leal.

Clip de NOME PRÓPRIO no YouTube.
http://www.youtube.com/nomepropriofilme





4 comentários:

Rodrigo Torres disse...

Zé, já não é de hoje que o cinema nacional sai perdendo contra os enlatados. É uma merda.Tem tanto filme brasileiro bom que, quando você vai querer ver, já saiu de cartaz.
Gostei do blog e já coloquei nos meus favoritos.

ZECA LEMBAUM disse...

Rô, meu caro, é sempre aquela velha história: fazer cinema no Brasil é coisa de heroísmo.
Ps: Vamo ver o debate na quarta?

marisa disse...

Zequinha, eu vi o treiler do Nome Próprio e me senti mais velha. Pô, pra mim parece que foi ontem que assisti 'A Ostra e o Vento' quando a Leandra Leal tinha somente 13 aninhos.

Júlia Tavares disse...

Zeca, o filme me deu uma mega saudade dos amigos de São Paulo e uma nostalgia danada de um jeito de viver que eu nem tive. Adorei. Beijos!