
No domingo que passou acordei tarde e de bode – ressaca a pino. Bebi pouco no aniversário do cinqüentão Laert Sarrumor no sábado, mas extrapolei na “batatada” que rolou mais à noite no meu apê. Faustão comemorava seu milésimo programa e eu os meus não sei quantos domingos ininterruptos de indisposição pós-ethílic-style-of life - “nossos bosques têm mais vida/ nossos hematomas são mais roxos/ e nossas ressacas são mais flÓridas...”
Quando deu pé fui pra Feira da Pompéia que rola perto de casa. Pra minha salvação, um tiozinho vendia água-de-coco numa esquina. Já se passavam das 16h e, como de costume, esse é o pior horário pra ir à Feira. A gente não vê mais as barracas de artesanato devido ao contingente que tumultua as ruas apertadas do bairro – sem contar a movuca de adolescentes que chateia.
Melhor seria ver os eventos musicais, pensei. Logo de cara descubro que todos os shows programados para o palco MUNDO TRIBAL foram cancelados; alguém me diz que foi por problemas técnicos. Ouço um dos organizadores se queixando da relação que a Prefeitura tem com o Centro Cultural Pompéia – além de diminuir o horário da feira, ela ainda impõe centenas de condições pra realização do evento; e mesmo assim não se dá por satisfeita. Eu pensava que o pior problema da organização seria com os moradores de classe média-alta da Pompéia, mas fico sabendo que a associação de moradores sempre colabora.
A Feira da Pompéia é um evento cover da Feira da Vila Madalena; dizem até que é uma dissidência. Pouco importa o que seja. O barato desses acontecimentos é que eles são iniciativas de moradores do bairro - não são eventos criados por tecnocratas de paletó de alguma secretaria de governo. Sendo assim, não são de interesse das administrações regionais: não dá pra utilizá-los como propaganda de governo. Por isso criam empecilhos... Vejam se a prefeitura tem algum problema quando realiza sua VIRADA CULTURAL?
Enfim... Deu pra ver no palco ATITUDES a banda brasuca New Orleans Jazz Band – alguns velhinhos tocando o bom som dessa cidade que foi destruída pelo furacão Katrina. Fui acometido de uma descarga de testosterona e fiquei algum tempo no palco RAÍZES apreciando as belas moçoilas de Dança Cigana (Solange e Dadiquim: discordo de vossas considerações jocosas sobre as barriguinhas das dançarinas), por isso tive que correr até o palco do ROCK pra ver os “tiozões” da histórica banda TUTTI-FRUTTI, na verdade era Luiz Carlini and Friends. Carlini, pra quem não conhece, entra pra coleção dos excelentes guitarristas brasileiros. Ele tem o solo de guitarra mais famoso entre os roqueiros: o da canção Ovelha Negra da tia Rita. Bueno. O bom e velho rock and roll caiu bem pra um ressacoso como eu.
Quando deu pé fui pra Feira da Pompéia que rola perto de casa. Pra minha salvação, um tiozinho vendia água-de-coco numa esquina. Já se passavam das 16h e, como de costume, esse é o pior horário pra ir à Feira. A gente não vê mais as barracas de artesanato devido ao contingente que tumultua as ruas apertadas do bairro – sem contar a movuca de adolescentes que chateia.
Melhor seria ver os eventos musicais, pensei. Logo de cara descubro que todos os shows programados para o palco MUNDO TRIBAL foram cancelados; alguém me diz que foi por problemas técnicos. Ouço um dos organizadores se queixando da relação que a Prefeitura tem com o Centro Cultural Pompéia – além de diminuir o horário da feira, ela ainda impõe centenas de condições pra realização do evento; e mesmo assim não se dá por satisfeita. Eu pensava que o pior problema da organização seria com os moradores de classe média-alta da Pompéia, mas fico sabendo que a associação de moradores sempre colabora.
A Feira da Pompéia é um evento cover da Feira da Vila Madalena; dizem até que é uma dissidência. Pouco importa o que seja. O barato desses acontecimentos é que eles são iniciativas de moradores do bairro - não são eventos criados por tecnocratas de paletó de alguma secretaria de governo. Sendo assim, não são de interesse das administrações regionais: não dá pra utilizá-los como propaganda de governo. Por isso criam empecilhos... Vejam se a prefeitura tem algum problema quando realiza sua VIRADA CULTURAL?
Enfim... Deu pra ver no palco ATITUDES a banda brasuca New Orleans Jazz Band – alguns velhinhos tocando o bom som dessa cidade que foi destruída pelo furacão Katrina. Fui acometido de uma descarga de testosterona e fiquei algum tempo no palco RAÍZES apreciando as belas moçoilas de Dança Cigana (Solange e Dadiquim: discordo de vossas considerações jocosas sobre as barriguinhas das dançarinas), por isso tive que correr até o palco do ROCK pra ver os “tiozões” da histórica banda TUTTI-FRUTTI, na verdade era Luiz Carlini and Friends. Carlini, pra quem não conhece, entra pra coleção dos excelentes guitarristas brasileiros. Ele tem o solo de guitarra mais famoso entre os roqueiros: o da canção Ovelha Negra da tia Rita. Bueno. O bom e velho rock and roll caiu bem pra um ressacoso como eu.
2 comentários:
Pô, Zeca, então a programação da Feira é a mesma desde que nasceu? As ciganas são batata. Carlini também. Mas tá certo, mesmo. Tradição é tradição! (E haja saco para aguentar os teens de plantão, heim? É pra gente se sentir velho mesmo!!) Gostei do relato. Deu para sentir aquele friozinho de maio e o clima descolado da Pompéia... Beijo!
Julim, ao lado das ciganas havia um grupo ensinando passos de dança de salão; achei confuso pois eram aulas sem música (pode?). O resto cest tut la memme chose...
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