terça-feira, 27 de maio de 2008

Orgulho GLBT


Não deu mesmo pra ver a Parada Gay deste ano – compromissos anteriormente assumidos me fizeram ficar em casa. Sou simpatizante da “causa” e procuro freqüentar o evento desde sua primeira edição, por isso faço críticas à organização e a essa estúpida mania de ter que deter recordes de tudo – “a maior Parada Gay do planeta”. Tenho registro fotográfico (feito por mim) de quando a gente podia caminhar pela Av. Paulista sem perder os detalhes da Parada. Pode ser que o grande contingente atual cause maior impacto midiático e o escambau... mas é inconveniente (uma bosta!) pra quem gosta do evento.

Pra não dizer que perdi esse encontro de diversidades, no sábado, presenciei uma mini-Parada Gay. Explico: pra quem conhece a agitada praça Benedito Calixto (em Pinheiros) sabe que todo sábado rola encontro gay em frente ao bar Consulado Mineiro (Mas que coisa, hein, Julinha! De certa forma você não pode reclamar da falta de evento gay em “solo” mineiro). O barato dessa vez é que, em virtude da Parada no domingo, a estreita rua entre a praça e o Consulado foi tomada por GLBTs do mundo todo – aliás, turistas gays ocuparam todas as redes hoteleiras de Sampa na semana passada.

ATRASOS. E mesmo falando disso tudo fico sabendo que a desconexa e moralista direção da Rede Globo evita (gravar e) levar ao ar beijo gay na novela “Duas Caras” – do “padrão Globo” já sabemos há muito tempo que é preconceituosamente atrasado. E no caso recente que envolveu o jogador Ronaldo somente Zé Simão usou corretamente o gênero devido: “a” travesti.

2 comentários:

Júlia Tavares disse...

Boa, Zeca. Pena que este "Consulado" não se reproduza em território efetivamente mineiro!! Aliás, por que será que justamente um restaurante mineiro foi escolhido como ponto de encontro para um público tão ousado? Vamos escrever um artigo investigativo em duas frentes? Beijo!!

ZECA LEMBAUM disse...

OK! Tá topado. Façamos diligências àquele local.
Ju, desde que conheço o evento artístico da praça, o Consulado sempre foi ponto de encontro Gay. Que ninguém nos leia: será que faltam bares gaúchos e campinenses em Sampax?? Xiiii!